ATENÇÃO!
Não veja o vídeo antes de ler o capítulo!
ATENÇÃO 2!
Esse capítulo apresenta uma visão violenta de morte infantil, caso você for sensível, sugiro que pule o capítulo.
Agora com os recados dados, vamos para o capítulo...
[...]
Eu me debatia para tentar fugir, mas eu nem sequer sabia onde eu estava. Eu fui levada para algum lugar e fui amarrada em uma cadeira (meus pulsos e tornozelos). Me amarraram com cordas e por algum motivo não tamparam a minha boca. Minha cabeça ainda estava coberta por um saco preto.
– Quando eu me soltar daqui, eu juro que...
– Você não vai fazer nada, poupe suas salivas. – Provavelmente o mesmo cara que me sequestrou que estava dizendo.
O homem falava português, qual das minhas merdas foi tão grande a ponto de eu merecer ser sequestrada?
Logo depois retiraram a sacola da minha cabeça e descobri que não estava cega.
Eu estava em uma sala não muito grande, não tinha janelas e nem mesmo uma porta. A única coisa que iluminava o lugar era uma simples lâmpada no centro do teto pendurada pelos fios.
– Ela está aqui, pode vir. – O cara falou pelo rádio comunicador.
– Olha, a brincadeira foi legal mas...
– Ahhh – Ele bufou. – Por que você não cala a sua boca?
– Porque ela foi feita pra falar. – Dei um sorriso debochado.
O olhar dele indicava que ele queria me matar, mas ele só apontou a arma mesmo.
– E agora? Ainda quer falar?
E eu, rainha do deboche, me ajeitei na cadeira como se fosse um trono e disse:
– Eu iria falar que não, mas na verdade eu tenho uma pergunta.
– Não. – Ele disse assim que eu terminei de falar.
– Vou fingir que você assentiu. – Dei outro sorriso. – Por que eu estou aqui?
– Já vai descobrir...
E quando ele terminou de falar, uma pequena parte da parede da minha frente se abriu (espaço suficiente para eles entrarem), dois caras apareceram, reconheci um deles. Aquele reconhecimento já foi suficiente para saber porque eu estava ali.
– E eu iludida achando que tinha te matado. – Revirei os olhos.
– Quase. – Arthur falou com certo deboche.
Perdido? Vou explicar...
Há um ano e poucos meses eu me envolvi com um cara (um cara que participava de uma gangue muito perigosa, melhor escolha não é?), não era amor, era por dinheiro (bem minha cara, eu sei). Ele acabou me flagrando tentando pegar um grande bolinho de grana e logo depois um arma estava na minha cabeça. Eu (por algum milagre) consegui desviar no momento exato que ele atirou e peguei a arma da mão dele. Atirei na região do tórax dele, era pra esse cara tá morto.
– Então vocês me sequestraram para se vingar? – Ri pelo nariz.
Eu estava brincando com a morte.
– Em minha defesa, o Arthur tá vivo.
Ele andou até mim com uma rapidez e olhou para baixo (nos meus olhos).
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Grandes Merdas [Reescrevendo]
Teen Fiction🥇PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA DRAMA DO CONCURSO NEON COLORS🥇 🥉TERCEIRO LUGAR NA CATEGORIA FICÇÃO ADOLESCENTE DO CONCURSO RAPOSAS LITERÁRIAS🥉 📌📌📌 Sofia é uma adolescente complicada, e por causa do seu comportamento ruim, seu pai mandou ela para...