Oi pra você que está lendo esse capítulo! Tudo bem?
Passando aqui no início só pra dizer que estou muito agradecida por você estar lendo o livro e por estar votando.
Mas eu poderia pedir um favorzinho?
Eu sei que já tem gente votando e isso é maravilhoso! Mas é que eu gostaria que você que está lendo nesse exato momento comentasse alguma coisa para eu saber que você está vivo (kkkkk). Seja um “Não acredito que ela fez isso” ou até mesmo escrever no final do capítulo se você gostou ou não (que seja uma crítica construtiva, claro).
O comentário e o voto de vocês me incentivam MUITO então ficaria muito agradecida se você deixasse pelo menos um voto 💕
Se você já vota e/ou comenta, obrigada!
Fiquem com o capítulo...
[...]
Maratona 2/5
Eu nunca tinha beijado a grama tão bem quanto eu beijei nesse momento.
– Ei! Você tá bem?! Eu disse que era uma péssima ideia! – Eu não sabia se ele estava preocupado ou com raiva.
– Tá ajudando pra porra heim. – Fui sarcástica em português.
– Você adora me xingar na sua língua, não sente dó de mim? – Ele disse fazendo beicinho.
– Dó de você? Sinto dó é da sua mãe por ter que te aturar todo dia.
Ele não respondeu, fez uma expressão vazia. Eu tinha tocado em uma ferida, provavelmente. Fingi não me importar e tentei levantar. A dor do meu cotovelo tinha parado, mas uma dor surgiu na minha perna. Contive o gemido de dor e o Noah percebeu.
– Vamos voltar para o hospital, você deve ter quebrado alguma coisa. – A expressão dele ainda estava vazia.
– Não. – Disse firme. – Eu não pulei de... – Olhei para a janela até o chão tentando calcular a altura. – 3 metros atoa.
Ele bufou e colocou meu braço em volta do pescoço dele.
– Tem outro hospital aqui por perto, eu chamo um táxi. – Ele disse ainda com uma expressão vazia.
Caramba! Eu falei algo tão ruim assim? – Pensei.
Entramos no táxi e paramos na frente de um hospital. Sai do hospital com um geso na perna.
– Que merda né? – Tentei puxar assunto. – Agora eu não vou poder andar de skate.
– Hum...
Ficamos em silêncio de novo. Estávamos caminhando sem destino, até eu encontrar um telefone público. Meus olhos brilharam, era a minha chance de falar com o Allan. Corri igual um Saci até o telefone e liguei para o Allan. Ele não atendeu na primeira e nem na segunda.
– Alô? – Ouvi a doce voz dele novamente.
– Oi! – Dei um pulo de felicidade por dentro. – É a Sofia, Allan!
– ... – Só consegui ouvir a respiração dele.
– O que foi? Não está feliz em ouvir minha voz?
– Sofia... Eu te liguei várias vezes, te mandei milhões de mensagens e você só vem falar comigo agora? Como se nada tivesse acontecido. – A voz dele era calma.
– Eita, tá com ciúmes agora? – Provoquei ele.
– Ciúmes? – Ele riu sarcasticamente pelo nariz. – Eu estava preocupado! – Ele aumentou a voz. – O que aconteceu?!
– Nada! – quase gritei. – Eu só fugi da escola e minha mãe deu uma de louca. Ela tirou o celular de mim. Não sei porque está berrando comigo pelo telefone.
– Já percebeu que todas as vezes que a gente se afastou foi culpa sua? – Ele perguntou com uma voz mais calma que antes.
– O quê?
– Você só faz merda, Sofia. Eu achei que o único lado bom de você ter se mudado pra ai, é que você iria parar de fazer besteiras, e então poderia ser uma pessoa melhor! Mas agora eu te pergunto... Quantas merdas você fez depois que sua mãe tirou seu celular?
– Nenhuma. – Respondi rápido e sem pensar.
– Nenhuma? Tem certeza? – Ele perguntou novamente.
Pensei melhor e... Eu quase peguei o celular de um garoto que eu mal conheço sem a permissão dele, fugi de casa, roubei bebida, quase morri afogada, fugi de um hospital, quebrei a perna no meu plano de fuga, e fiz tudo isso com um garoto desconhecido.
– Ok, talvez eu tenha feito uma ou duas coisas inapropriadas.
– Tá vendo?! Você nunca para! Você acha que as coisas que você faz só afeta você, mas não, não é assim que funciona. Um dia você vai entender cada palavra que eu disse hoje, e nesse mesmo dia, vai se arrepender por ter feito tais escolhas.
Ele desligou.
– Você está bem? – Noah colocou sua mão no meu ombro.
– NÃO ENCOSTA EM MIM! NÃO FALE COMIGO! EU NÃO SOU SUA! – Peguei o skate das mãos dele e sai.
Pude ver o rosto dele confuso. O que o Allan disse era verdade, eu achava que cada passo que eu dava só mudaria o meu trajeto, mas não é assim que as coisas funcionam.
– Me dá o seu celular e qualquer coisa de valor. – um cara usando capuz ordenou.
Não vi nenhuma arma ou qualquer coisa que pudesse me ameaçar, então eu simplesmente respondi da pior maneira possível.
– Oi! Sim estou muito bem, obrigada por perguntar. – Falei naturalmente.
Ele se aproximou de mim e eu não entendi.
– Tenho namorado, tá moço?
– Brincou com quem não devia. – Ele sussurrou no meu ouvido.
E logo depois, senti algo perfurando minha barriga do lado esquerdo. Olhei para baixo e uma faca estava me perfurando.
[...]
Parece que as coisas ruins andam coladinhas com a Sofia, não é?
Até o próximo capítulo queridoooossssss...
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Grandes Merdas [Reescrevendo]
Teen Fiction🥇PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA DRAMA DO CONCURSO NEON COLORS🥇 🥉TERCEIRO LUGAR NA CATEGORIA FICÇÃO ADOLESCENTE DO CONCURSO RAPOSAS LITERÁRIAS🥉 📌📌📌 Sofia é uma adolescente complicada, e por causa do seu comportamento ruim, seu pai mandou ela para...