Antes de começar já vou avisando que o capítulo será narrado pelo Noah. Ele vai acontecer no mesmo dia que o capítulo anterior, porém vai ser pela percepção do Noah.
Preparados para lerem o último capítulo?
[...]
Eu não falei com a Sofia depois do que aconteceu com o irmão dela e o ex-namorado. Ela deveria estar falando que deveria ter sido eu ao invés do irmão dela, mas mesmo aquela princesa me odiando, eu sou loucamente apaixonado por ela.
Eu queria ir na casa dela (da mãe dela) e tentar consola-la nesse momento tão triste pra ela. Mas dei um espaço pra ela, sei como é perder alguém.
Então esperei três dias para só agora ir visitar ela e entregar a cesta de doces que comprei, espero que ela goste e não feche a porta na minha cara.
(...)
Cheguei na porta da casa dela e bati. Meu coração estava acelerado, como se a qualquer momento fosse sair do meu peito.
– Oi, como posso ajudar? – Uma moça loira, quase do meu tamanho, com olheiras, atendeu a porta.
– Eu sou amigo da sua filha, Sofia.
– Sofia não tem amigos. – Ela parecia um robô falando. Ela com certeza estava assim por causa do irmão da Sofia.
– Ela tem eu. – Sorri de canto e a moça me olhou tipo "já pode ir embora da minha porta?" – Não vim incomodar, apenas trouxe uma cesta de consolo para Sofia pela perda. Falando nisso, meus pêsames. – Fui afetuoso mas a moça nem mudou de expressão.
– Chegou tarde, Sofia foi embora. – Ela disse e depois foi chegando a porta.
Eu segurei a porta.
– Como assim ela foi embora?
– Ela deve estar a caminho do aeroporto nesse momento. – Ela respondeu.
Meu coração errou as batidas ao ouvir essas palavras. Ainda tínhamos muita história pela frente, não poderia acabar agora e muito menos desse jeito.
– Qual aeroporto?! – Perguntei tão rápido que em sabia se ela tinha entendido.
– Não sei. Talvez aquele que é o mais próximo daqui.
Aquela informação não era exata. Tinha dois aeroportos perto.
– QUAL?! EXISTE 2!!! – Eu gritei e pude ver a face dela ficar assustada.
– E-eu não sei! Ela fugiu de casa; ela não estava morando aqui. Mas ela não conhece o aeroporto de lá. – Ela apontou para o aeroporto que ficava a oeste.
Então só me restava uma opção, o aeroporto do leste. Tomara que ela esteja lá.
Enquanto eu corria sem parrar com aquela cesta de presentes até o aeroporto, eu me encontrei com um amigo de moto, SIM, UMA MOTO.
Pedi a ajuda dele e ele me levou para o aeroporto.
(...)
Eu estava parecendo uma criança perdida procurando a sua mãe. Decidi olhar no painel de voo e lá tinha dois embarques que seriam daqui a pouco.
Um para o Brasil, e outro para Portugal. A diferença é que o de Portugal seria daqui a 1h e 30m, e de acordo com a mãe dela, ela já estava a caminho do aeroporto. Se fosse qualquer outra pessoa, eu até acharia normal ela chegar cedo, mas é a Sofia. Provavelmente ela estaria indo para o Brasil, e o embarque seria daqui a... 10 MINUTOS!
Meu coração acelerou. Eu nunca mais iria ver ela? Esse seria o último capítulo da nossa história?
E foi olhando para os lados desesperadamente que eu avistei aqueles cabelos curtos e brilhantes.
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Grandes Merdas [Reescrevendo]
Fiksi Remaja🥇PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA DRAMA DO CONCURSO NEON COLORS🥇 🥉TERCEIRO LUGAR NA CATEGORIA FICÇÃO ADOLESCENTE DO CONCURSO RAPOSAS LITERÁRIAS🥉 📌📌📌 Sofia é uma adolescente complicada, e por causa do seu comportamento ruim, seu pai mandou ela para...