Uma Promessa Encantada

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Pela noite, o clima de calidez na floresta do clã de Anatólia se mantinha em completa contradição, gerando certo incômodo com pequenos brotos de suor nas peles expostas ou cobertas pelos tecidos mais finos. Um grupo de jovens havia marcado um banho quente nas bacias termais de calcário para além da grande cachoeira, já que a manhã e tarde haviam sido de chuva e frio. Todavia, agora era preciso fugir do calor excessivo, daquela grande bolha de ar quente que estava sob a clareira.

SeokJin foi um dos grandes reprovadores dos planos frustrados, pois colocou na cabeça que conseguiria algum pretendente que caísse de amores por si quando entrasse soberano numa das grandes bacias brancas de águas azuis.

— E termino com as cebolas! — ele lamuriou contra a horta do druida Nam, enquanto este conversava com a mãe de Rosé na soleira de sua casinha ao lado, mas o olhava avaliativo. — Essa naja cabeluda e pálida ainda me fará arrancar cada fio de cabelo branco de sua cabeça grande. Como se eu fosse um servo, hein? Onde já se viu, está claro que sou um bardo. Pois sim!

O cesto estava pela metade de cebolas, mas Jin estava tão distraído com as mãos na terra, e também com seus lamentos, que continuou a jogar mais delas por cima de seus ombros, cada vez mais enraivecido:

— Só serve para criticar o meu pau, é claro. Agora banca o inocente quando toco no assunto, e me varre para fora de sua casa logo depois. Mas eu sou lindo, sei disso, assim como sei que sou gostoso! Quem está perdendo? Esse porco!

— SeokJin!

— Senhor?! — Jin nem se virou, apenas ouvia Namjoon lhe gritar e revirava os olhos por isso. — O que vossa senhoria deseja agora? Eu?

— Para casa!

— Me mandou colher cebolas, é o que estou fazendo!

— Vai colher cebolas para o nosso exército?! O cesto está cheio!

— Porque porcos comem muito!

— Quer mesmo mais uma lição, seu aprendiz desregrado e insolente! Sabe muito bem que as cebolas são para mim e volta a me chamar de porco!

Só quando Jin ouviu os passos do homem vindo apressado na sua direção foi que percebeu que corria o sério risco de ser enterrado vivo alí mesmo. Bem, era mais um de seus dramas, mas era também uma possibilidade, tamanha a intensidade das duras pisadas das sandálias de Namjoon.
Ele se ergueu num salto e subiu as mãos em defesa assim que o outro parou na sua frente soltando fogo pelas narinas, e sorriu inocente para acobertar sua farsa:

— Eu estava brincando, Druida Nam.

— Jin, estou cansado da sua rebeldia, muito cansado mesmo — sem saber o que mais fazer para que Jin se tornasse um bom aprendiz, Namjoon o encarou firmemente e decretou o ápice. — estou liberando você das funções de druída. Não quero um aprendiz que não se importa em aprender, Jin; esta é uma ironia que não manterei mais!

— P-Pois saiba que está me fazendo muito feliz com sua decisão! — Jin retrucou, mas estava abalado e não sabia o porquê. — Agora poderei ser um bardo, e não um druida chato de cabelos brancos!

— Avise aos seus pais desta dispensa.

Oh, certo, Jin não queria fazer aquilo. Inesperadamente, as bochechas queimaram quentes e a vista vagou por todos os lados:

— Por que eu devo dar a notícia? Por que tem que ser eu? Isto não faz sentido para mim, não gosto da ideia. Minha omma ficará muito decepcionada se eu chegar em casa e... Bem, apenas diga que sou melhor como bardo! Sua palavra tem mais poder que a minha!

My Charm In Anatólia - Yoonkook Jikook TaegiOnde histórias criam vida. Descubra agora