As manhãs de dezesseis de julho eram sempre bem animadas com duas aniversariantes na casa porém nesse ano a casa estava um silêncio e minha gêmea tinha voltado para o campus.
Ninguém me parabenizou ou coisa do tipo e quando meu celular vibrou foi minha única esperança de que alguém tinha se lembrado. A mensagen era de Wesley :
" Preciso de você é urgente acho que sequei cinco garrafas."
Ao ler isso não me importei com nada a não ser ajudar meu amigo desci as escadas correndo sem ver ninguém e corri muito até a casa de Wesley, o que tinha acontecido?
Quando cheguei escancarei a porta e vi Wesley sozinho no seu imenso sofá, quando o mesmo escutou que minha presença se virou porém sua expressão era algo inexplicável, ele sorria, era um sorriso de moleque que ele sempre teve e então escutei uma cantoria vindo dos fundos da casa.
- Parabéns pra você...- Meu pai, Beth, Pedro, Aron, Sabrina e minha mãe que segurava um bolo com uma vela em chamas, logo atrás vinham Agustina com duas crianças.
-Droga Wesley, você me assustou...- Falei por fim quando meu "Parabéns " terminou e bati de leve em Wesley.
- Pensei que iria agradecer. - Disse ele vindo me abraçar e eu o abracei também. - Parabéns. - Wesley me levantou do chão e quando me soltou os demais vieram me abraçar também.
No final acabamos partindo o bolo no lado de fora perto da piscina, e descobri que a ideia foi de ninguém mais ninguém menos que o bonitinho do Wesley. O bolo era enorme um grande exagero.
- Não sabia que gostava de crianças. - Falei enquanto vi as crianças correrem com uma arminha d'água.
- Dessas eu gosto. - Disse ele enquanto sorria ao ver os dois menininhos correrem. - Eles falam que quando crescerem querem jogar como eu, mal sabem a barra que é ser como eu.
Sabrina chegou até nós e pelo menos uma vez agradeci por ela ter chegado porque aquela conversa não teria um rumo saudável.
- A nossa pizza chegou. - Disse ela olhando para o portão automático da casa abrir-se , pelo visto nem a conversa dela era saudável pois ali estava Jacob em carne e osso em um uniforme da lanchonete que ele pegou o emprego. Até com aquele uniforme largo Jacob ficava bonito.
Sorri ao ve-lô, eu sempre sorria. Sinto falta desses sorrisos.
-Mãe corta um pedaço para o entregador. - Pedi mas pelo olhar que meu pai e Beth deram para Jacob eles sabiam que não era só "O entregador".
- Entregador? É assim que você me chama agora? - Disse ele perto o bastante para que só eu escutasse e visse seu sorriso. - Feliz dezessete Katherine. - Jacob segurou minha mão como sempre fazia mas logo soltou e seguiu o caminho com as pizzas.
- Cadê os beijos? Fogos de artifício? - Disse Sabrina que nos observava, e eu apenas a ignorei.
- Pensei que sua festa fosse semana que vem. - Disse Jacob quando voltou com um pedaço de bolo na boca.
- A festa vai ser na semana que vem, isso é só um agrado dos meus amigos. - Falei meio tímida, ele ia pensar que eu dava muito trabalho.
- Esqueci que suas festas são de debutante. - Agora Jacob tinha um sorriso travesso no rosto.
- Para de zoar tá! Minha mãe e Karolayne que gostam disso, ela diz que seu parto de vinte horas de duração e uma gravidez difícil tem que ser comemorada. - Meu Deus eu falava muito, ele não me perguntou sobre a gestação da minha mãe, sério Katherine!?
- Que lindo. - Para minha surpresa foi só o que ele disse e dessa vez sem sorriso. - Imagino que aquela mulher seja a tal fera. Com todo respeito, ela é adorável. - Disse Jacob olhando minha mãe que ainda servia bolo para a galera.
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Katherine Purple.
Roman pour Adolescents●PLÁGIO É CRIME! "~𝑸𝒖𝒆 𝒖𝒎 𝒅𝒊𝒂 𝒆𝒖 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒊𝒈𝒂 𝒗𝒊𝒔𝒊𝒕𝒂𝒓 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒍𝒆𝒎𝒃𝒓𝒂𝒏ç𝒂𝒔 𝒔𝒆𝒎 𝒂 𝒅𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝒔𝒂𝒖𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒒𝒖𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂ç𝒂𝒐.~" Já pensou o quão sua vida pode m...