capítulo 22- one invitation two surprises

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As manhãs de dezesseis de julho eram sempre bem animadas com duas aniversariantes na casa porém nesse ano a casa estava um silêncio e minha gêmea tinha voltado para o campus.

Ninguém me parabenizou ou coisa do tipo e quando meu celular vibrou foi minha única esperança de que alguém tinha se lembrado. A mensagen era de Wesley :

" Preciso de você é urgente acho que sequei cinco garrafas."

Ao ler isso não me importei com nada a não ser ajudar meu amigo desci as escadas correndo sem ver ninguém e corri muito até a casa de Wesley, o que tinha acontecido?

Quando cheguei escancarei a porta e vi Wesley sozinho no seu imenso sofá, quando o mesmo escutou que minha presença se virou porém sua expressão era algo inexplicável, ele sorria, era um sorriso de moleque que ele sempre teve e então escutei uma cantoria vindo dos fundos da casa.

- Parabéns pra você...- Meu pai, Beth, Pedro, Aron, Sabrina e minha mãe que segurava um bolo com uma vela em chamas, logo atrás vinham Agustina com duas crianças.

-Droga Wesley, você me assustou...- Falei por fim quando meu "Parabéns " terminou e bati de leve em Wesley.

- Pensei que iria agradecer. - Disse ele vindo me abraçar e eu o abracei também. - Parabéns. - Wesley me levantou do chão e quando me soltou os demais vieram me abraçar também.

No final acabamos partindo o bolo no lado de fora perto da piscina, e descobri que a ideia foi de ninguém mais ninguém menos que o bonitinho do Wesley. O bolo era enorme um grande exagero.

- Não sabia que gostava de crianças. - Falei enquanto vi as crianças correrem com uma arminha d'água.

- Dessas eu gosto. - Disse ele enquanto sorria ao ver os dois menininhos correrem. - Eles falam que quando crescerem querem jogar como eu, mal sabem a barra que é ser como eu.

Sabrina chegou até nós e pelo menos uma vez agradeci por ela ter chegado porque aquela conversa não teria um rumo saudável.

- A nossa pizza chegou. - Disse ela olhando para o portão automático da casa abrir-se , pelo visto nem a conversa dela era saudável pois ali estava Jacob em carne e osso em um uniforme da lanchonete que ele pegou o emprego. Até com aquele uniforme largo Jacob ficava bonito.

Sorri ao ve-lô, eu sempre sorria. Sinto falta desses sorrisos.

-Mãe corta um pedaço para o entregador. - Pedi mas pelo olhar que meu pai e Beth deram para Jacob eles sabiam que não era só "O entregador".

- Entregador? É assim que você me chama agora? - Disse ele perto o bastante para que só eu escutasse e visse seu sorriso. - Feliz dezessete Katherine. - Jacob segurou minha mão como sempre fazia mas logo soltou e seguiu o caminho com as pizzas.

- Cadê os beijos? Fogos de artifício? - Disse Sabrina que nos observava, e eu apenas a ignorei.

- Pensei que sua festa fosse semana que vem. - Disse Jacob quando voltou com um pedaço de bolo na boca.

- A festa vai ser na semana que vem, isso é só um agrado dos meus amigos. - Falei meio tímida, ele ia pensar que eu dava muito trabalho.

- Esqueci que suas festas são de debutante. - Agora Jacob tinha um sorriso travesso no rosto.

- Para de zoar tá! Minha mãe e Karolayne que gostam disso, ela diz que seu parto de vinte horas de duração e uma gravidez difícil tem que ser comemorada. - Meu Deus eu falava muito, ele não me perguntou sobre a gestação da minha mãe, sério Katherine!?

- Que lindo. - Para minha surpresa foi só o que ele disse e dessa vez sem sorriso. - Imagino que aquela mulher seja a tal fera. Com todo respeito, ela é adorável. - Disse Jacob olhando minha mãe que ainda servia bolo para a galera.

Katherine Purple.Onde histórias criam vida. Descubra agora