capítulo 33- twenty-eight

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Os dias das últimas semanas foram agitados e calmos ao mesmo tempo e as noites... A maioria na casa de Jacob. Minha mãe me pôs de castigo depois de ter fugido sabe-se lá para onde durante a festa, agora era de casa para a escola da escola para casa, na verdade isso era na idéia da minha mãe, o que ela não sabia era que enquanto a cidade dormia eu pulava a minha janela e depois a de Jacob que sempre me aguardava sorrindo.

Passávamos as noites juntos conversando... Tá bom em algumas delas a conversa eram mais intensas...

Porém naquela noite quando ia descer a janela para a casa de Jacob me deparei com Wesley escalando o muro da minha janela.

- O que você tá fazendo aí? - Sussurrei espantada.

- Shiiii! - Após o seu chiado ele fez um sinal para que descesse até ele.- Cadê a moto? - Perguntou ele sorrindo maliciosamente.

Mesmo eu já tendo idade para dirigir e pilotar minha mãe não deixou eu usar a moto antes dos dezoito então ela ficava guardada na garagem.

- Wesley, você sabe que minha mãe.... - Wesley me interrompeu.

- Quem liga? - Disse ele com cara de que queria aprontar e então olhou para o final da rua onde o mesmo havia deixado a moto que ele tinha comprado para ele, um sorriso travesso surgiu em meu rosto como se eu não pudesse controlar.

- Ok...

E lá fomos nós, sem fazer barulho nenhum tiramos a moto da garagem e empurramos até o final da rua para não fazer nenhum barulho, além das nossas risadas de quem ia assaltar a geladeira de madrugada o único barulho eram os grilos.

- Meu Deus Wesley... Eu não acredito! - Falei assim que subi na moto longe o bastante para que quando eu ligasse não fizesse barulho.

- É libertador não é? - Disse Wesley ligando a dele. Eu nunca tinha andado naquela moto mas sabia pilotar pelas aulas de Jacob então eu liguei sem medo.

Eu não sei o que fazia mais barulho eu que não parava de gritar animadamente ou as duas motos extremamente novas que pilotavamos , com certeza foi a noite mais libertadora. Wesley estava lado a lado de mim sorrindo também ele fazia as curvas tão fechadas que parecia não ter medo do que poderia acontecer. Wesley não tinha medo de viver e por um instante também não tive soltei as mãos do guidon enquanto sentia o vento entrar em meus cabelos e bater contra minhas mãos.

- Vai um racha ? - Gritou Wesley com os cabelos para trás por conta do vento.

- Você tá doido? - Era a primeira vez que eu pegava aquela moto e ele estava pensando que saíria por aí apostando corrida?

- Eu tô feliz ! Você me faz feliz ! - Wesley só falava aquilo bêbedo porém ele não estava agora. O pensamento me fez rir e no mesmo instante Wesley acelerou mais do que já estava o que me obrigou a fazer o mesmo se não quisesse ficar para trás.

Que coisa libertadora! Eu poderia gritar ! Eu iria gritar! Foi quando num piscar de olhos a moto de Wesley derrapou. Vendo meu amigo cair ali eu não me dei conta apenas minha pulsação aumentou e obriguei minha moto a aumentar a velocidade também.

Estava tão desesperada que não passou pela minha cabeça que eu também poderia cair. Minha moto parou deixando uma marca no asfalto de pneus.

- Wesley!? - Gritei sacudindo o corpo dele no chão. - Wesley!?

E no segundo depois Wesley se mexeu e gargargalhou. Sim, Wesley gargalhava.

- Meu Deus Kath foi só um tombinho de nada. - Disse ele se levantando com cuidado segurando a perna.

Katherine Purple.Onde histórias criam vida. Descubra agora