Revenge ✮ hes

3.4

"Bom dia, estás melhor?" Questiona-me Tom quando entra  na cozinha.

Não preguei o olho a noite inteira. A dor que sentia era insuportável, mas foi desaparecendo ao longo das horas.

"Sim" respondo num sussurro. Sei que pareço uma autêntica fantasma. As minhas olheiras são bem visíveis.

"Queres que te leve a algum lado?" Até queria, mas não sei para onde devo ir. Tudo está tao nublado na minha cabeça.

Ainda cedo, nem 9 horas da manha são. Continuo sem responder às mensagens e chamadas doa meus únicos amigos. Não os quero preocupar.

"Obrigada, mas não sei onde quero ir. Devia ir ao trabalho, mas nem sei se começo hoje. Talvez saia para passear um pouco."

"Faz isso, talvez te faça sentir melhor." Eu assinto. "Mas alguma coisa não hesites em pedir."

"Obrigada"

"Bom dia" Lou beija o sue marido, e seguidamente a mim.  "Já acordada?"

"Nem dormi" respondi.

"Oh Vih... vais ver que está tudo bem."  Ou não.

"Talvez" digo levantando-me. "Eu vou dar uma volta. E vou passar pela 'Our' alguma coisa liguem-me e por favor Lou, se souberes algo avisa-me. Passou se algo e eu sei, eu sinto o... e tem haver com a saída repentina do Harry ontem."

Ela engole em seco. "Oh deus!" Sussurra mas captei perfeitamente as suas palavras.

"Tu sabes o que se passa?" Dou um passo. Estou curiosa e preocupada. "Por favor se sabes o que se passa diz-me. Mesmo que eu o odeie eu preocupo-me com ele, Lou" contenho as minhas lágrimas.

"E-ele deve estar bem..." ela não me vai contar.

"Ok" viro costas, pegando na minha mala que se encontra em cima da mesa. Caminho até à porta principal e abro-a. Uns braços envolvem-se à volta do meu corpo apertando-me contra o seu.

"Oh Deus, deixaste-me preocupado" Josh (Cuthbert) fala ainda agarrado a mim.

"Eu estou bem, Joshua" ele larga-me e olha-me de alto a baixo.

"Mentirosa. Anda vamos tomar o pequeno almoço e depois vamos dar uma volta."

"Não vais trabalhar?"

"Hoje só vão abrir a 'Our' à tarde." Oh porquê?

"Porquê?" Questiono-o.

"Oh olá Josh."

"Ola Tom, vou levar a Victoria" ignora a minha pergunta,

"Leva-a. Ela precisa de espairecer um pouco." Ele assente, despedindo-se rapidamente do Tom. Caminhamos para o carro dele, entramos e liga o motor do carro.

"O que se passa para estar fechada hoje?"

"Não te sei responder ao certo. Só são rumores, mas dizem que o chefe está no hospital ou algo do género." O meu coração afunda.

Não, não pode ser.

"Leva me ao hospital."

"O quê? Para quê? Estás bem?"

"Por favor, leva-me ao hospital onde ele está" a minha voz é de suplica. O seu olhar cai e mim durante uns segundos, mas volta novamente o olhar para a estrada.

"Eu não sei em que hospital ele poderá estar" foda-se ele está certo, mas eu preciso de saber onde ele está. Se ele está bem.

Odeio-o me por me preocupar tanto com ele, odeio-o me por ama-lo.