Esse capítulo vai ser um pouco diferente do que geralmente escrevo, mas acho que está bom.
***
Shivani. com certeza aquela era última coisa que eu me lembrava, de seu rosto ensaguentado quando batemos, seus olhos abertos, sem qualquer movimento, a dor no meu peito. Tudo.
Encarei com dificuldade a claridade das luzes na sala de cirurgia, a dor era forte, sei que ele (meu coração) quase parou na ambulância.
Sei que Shivani está no hospital, e quero acreditar que está viva.
E sei que a dor que sinto não é apenas pelo acidente.
- Sabe o que fazer. - falou o homem em minha frente.
Eu não conseguia me mexer direito.
Eu só conseguia ouvir minha mente gritar.
- Sei. - A pequena palavra saiu com dificuldade. - Dez...- Encarei o teto vazio. - Nove... Oito... Sete...
Aos poucos minha mente começara a apagar e era como se os números se tornassem momentos.
Seis... Minha irmã e eu a alguns anos.
Cinco... Minha mãe me fazendo passar vergonha na frente da escola.
Quatro... Noah e nossa guerra de balões de água na sexta série.
Três... Meu pai me dando meu primeiro violão.
Dois... A noite do colar.
Um... Shivani.
*
Era um jardim brilhante, cheio de ar e liberdade, havia som de água mas não havia mar, e ao longe uma grande e linda árvore um campo vasto.
Tão perfeito.
No seguinte segundo, o chão se abria e era uma longa queda. No fim a água, de repente eu soube como era estar no lugar de Shivani, não respirar.
Um silêncio de repente, o ar e a terra firme, e neve, muita neve.
No meio daquele torturante silêncio e a imensidão branca, lá estava ela, de pé, sorrindo.
As marcas de sus passos eram visíveis, os segui, e segui até que estivéssemos a cerca de quatro passos.
Shivani...
- Terceira vez que nos encontramos ladrãozinho, agora sim posso dizer: É o destino...
- Eu morri? - Ela riu como se fosse uma piada. A risada mais bela que eu tinha escutado.
- Não seja emocionado Bailey. - Ela me olhou, aos poucos seus sorriso diminuía, e dava espaço a um olhar calmo. - Eu tenho uma pergunta pra você.
- Qual?
- O que está sentindo agora?
Parei para pensar, e de repente uma sensação que eu nunca havia sentido me percorreu, meu coração parecia bater forte, e eu jurava que conseguia escutar.
Cada som.
- Está com medo?
Neguei convicto, eu poderia estar sentindo qualquer coisa menos medo.
- Não, parece... Que eu estou no lugar certo. - A encarei. - Você é real? Ou apenas fruto da minha imaginação? daquela coisa que está me fazendo dormir enquanto eles me cortam?
Ela suspirou, eme olhou com um carinho enorme.
- Sabe Bailey, consegue ver aquele horizonte lá ao longe?
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Number 10_ Shivley Maliwal
FanficEla é doce, mas possuí um lado desconhecido. Ele vive em meio a tempestade, mas consegue se manter de pé. Shivani é a paz sobre a terra, e ao mesmo tempo a própria confusão. Bailey quer distância de confusão. Uma noite fora de controle os uni de m...