𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 || 𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐒𝐞𝐨𝐧𝐠𝐡𝐰𝐚 (REESCREVENDO)

"É Ela"

Daniela

- Mãe? Você está aí? - pergunto assustada.

- Oi Daniela, tô sim. Inclusive estou na sala o que você quer? - Respondeu ela não fazendo muito caso.

- Deixa pra lá.

De repente me tomo por calafrios ao escutar um barulho estranho.

- DANIELA? - Minha mãe grita.

- O QUE FOI?

- O que está aprontando aí garota?

- Não é nada! - Respondo observando as janelas do corredor.

Melhor fechar as cortinas, sinto um incômodo estranho com elas abertas.
Fecho as cortinas do corredor e caminho até a cozinha para checar as janelas, logo depois me assento na sala com minha mãe.

TRÊS DIAS ANTES

Estávamos num pequeno campo de areia para tentar jogar vôlei até que de repente escuto Ana dizer algo.

- O Dani, passa a bola! - Indagou ela jogando em minha direção.

- PEGA! - Gritei quando consegui passar a bola sem problemas.

- Matheus passa para a Lili!

- Pega Lili!

- AH MERDA! Desculpa pessoal, acho que mirei errado! - Resmungou ela depois de conseguir errar a manchete e jogar a bola para fora do campo.

- Sem problemas gente eu pego! - Fui correndo em direção onde a bola estava, era um arbusto a bola estava um tanto quanto presa ali.

"Mas que saco hein, tanto lugar pra cair e cai logo aqui!?" - murmurei em pensamento.

Coloquei minha mão dentro do arbusto novamente e puxei a bola com força o que me fez cair sentada.

- AI! - Resmunguei caída no chão - Agora tô toda dolorida - Me levantei e me limpei - Pelo menos consegui pegar a b-bola - Comecei a gaguejar quando levantei a cabeça e vi uma silhueta entre as árvores.

Peguei a bola e voltei correndo para meus amigos.

- GENTE, gente vocês viram aquilo?

- Vê o que? - Perguntou Matheus assim como o resto do grupo.

- Vocês não viram? Ali entre as ar- Esquece, vamos voltar a jogar. - Ignorei a situação pois deve ter sido apenas um surto.

Voltamos a jogar normalmente e permanecemos alí até o final da tarde, o que acabou nós deixando cansados.

- Pessoal o que acham da gente tomar sorvete? Tem uma sorveteira logo aqui perto. - Propôs Ana.

- Eu topo! - Responderam Lili e Matheus.

- É que... - Deixo minha cabeça processar uma desculpa.

- É que o que? - Pergunta Ana cruzando os braços.

- Eu tô sem dinheiro...

- Não tem problema, vem comigo que eu pago. - Disse Matheus.