𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 || 𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐒𝐞𝐨𝐧𝐠𝐡𝐰𝐚 (REESCREVENDO)

"Beijo Roubado"

Daniela

Eu estava lá sem saber o que fazer ou para onde ir, o cômodo era totalmente cheio de corredores e portas. Desesperada fui em direção a primeira porta que vi pela frente dando de cara com um dos amigos de Seonghwa.

Taehyung: Aonde você pensa que está indo hein? — pergunta escorando um braço na porta.

— Eu ia...pro quarto...

Taehyung: E por que saiu de lá?

— Eu? É que a porta tava aberta e...

Taehyung: E? Esquece vem comigo. — ele puxa meu braço e me leva até a sala onde Seonghwa havia acabado de chegar — A mocinha aqui tinha fugido do quarto.

— Como? — ele pergunta.

Taehyung: Ela disse que a porta estava aberta.

— É SÉRIO! TAVA ABERTA!

— Tem certeza? Ou foi alguém que te deu a chave? — ele pergunta.

No momento eu fiquei quieta e tentei não ficar nervosa, pois alguém havia me dado a chave mas não sabia quem. Eu não queria que ele brigasse com a pessoa que fez aquilo pois de certa forma me ajudou.

— EI! Eu te fiz uma pergunta, não vai responder? — pergunta se aproximando.

— Eu já disse a porta estava aberta!

— Sei... Taehyung mande chamar o Minho, quero tirar essa história a limpo.

Ele então me senta em uma poltrona e vai até em direção ao garoto que havia me levado e me trancado no quarto mais cedo.

Minho: Mandou me chamar senhor?

— Sim! Queria saber se você se certificou de que a porta do quarto estava trancada.

Minho: Mas é claro que estava! Me lembro perfeitamente ter virado a chave e escutado o barulho da tranca.

— Então como ela conseguiu sair de lá?

Minho: Disso eu não sei.

— Me dê licença da sala agora. — o menino se retira do lugar — Então Daniela, como você saiu da merda daquele quarto? Fala! É SÓ FALAR!

— EU JÁ DISSE QUE A PORCARIA DA PORTA TAVA ABERTA!

Ele vem pra cima de mim e segura o meu rosto com a sua mão.

— É a última vez que eu te faço essa pergunta.

— E é a última vez que eu te respondo! — digo olhando nos olhos dele.

Ele aproxima mais os nossos rostos e sussurra em meu ouvido me fazendo arrepiar de uma forma que eu não consego explicar. O seu toque fez com que meu corpo se paralisasse.

— Por que você tá dificultando as coisas? Será que não consegue responder uma mísera pergunta como essa? — ele pergunta e aperta a minha cintura e logo em seguida morde o lóbulo da minha orelha — Hein?

— Eu...disse...

— Disse?

— Tá bom, tá bom eu falo! Mas sai de cima de mim primeiro! — digo tentando empurrá-lo para trás.

Ele se afasta e espera minha resposta.

— Alguém me deu a chave por baixo da porta então eu peguei e abri! — respondo apreensiva.