𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 || 𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐒𝐞𝐨𝐧𝐠𝐡𝐰𝐚 (REESCREVENDO)

"O Sequestro De Daniela Carter"

Narradora

Daniela estava sozinha, sem seus pais e sem seus amigos por perto. Ambos já estavam na rodoviária onde iriam partir para o aeroporto e seguiriam o rumo de suas viagens.

Por mais estranho que parecesse, Daniela realmente havia colocado os nomes de seus pais e se seus amigos para fazerem uma viagem para fora do país. Ela ficou triste por não ter conseguido ir junto com os amigos, e sem muita opção resolveu ficar em casa triste.

Enquanto seus pais iriam para Dubai seus amigos iriam para a Austrália, e lá ficariam alguns meses.

Ana já havia acordado de seu suposto sono assim que seus pais chegaram. Ela realmente não se lembrava de nada que havia acontecido no dia anterior.

Daniela estava lá sentada no sofá lendo alguns livros, passava a maior parte do tempo olhando a janela e vendo as nuvens caminhar no sentido do vento e os pingos de chuva escorregarem pela sua janela.

Ela sabia da notícia de que seus pais e amigos haviam partido então nem insistiu em mandar mensagens pois sabia que não responderiam cedo. Ela estava entediada, andava de um lado para o outro em casa, o dia estava chuvoso então não era bom sair.

Daniela

— AH QUE TÉDIO! Não tem nada pra fazer!

"Acho que eu vou fazer pipoca, já almocei mesmo"

Me levanto do sofá com rapidez e começo a sentir tontura pois minha pressão tinha abaixado.

— Ai minha cabeça! Minha nossa senhora tá tudo embaçado! — digo escorando no sofá ao lado — Esqueci que não podia fazer isso! — falo com a mão na cabeça e começo a me recuperar aos poucos — Beleza o quê que eu ia fazer mesmo? AÉ A PIPOCA!

Indo ao armário da cozinha pego o milho que estava na gaveta e coloco em cima do balcão, embaixo do armário pego a panela onde iria fazer o meu lanche da tarde.
Coloco o objeto de metal no fogão e ascendo o fogo colando assim em seguida o óleo a pipoca e depois tampando.

Enquanto fazia o lanche escuto alguns barulhos ao redor da casa o que me fez ficar paralisada.
A primeira pipoca estoura dentro da panela e me faz levar um susto.

— AI QUE SUSTO! — digo quase derrubando a vasilha que estava em minhas mãos.

Enquanto a pipoca estourava fui andando pela casa e indo na janela ver como estava o tempo lá fora. A chuva já havia passado, o sol estava começando aparecer entre as nuvens formando um arco-íris.

O cheiro de terra molhada era a melhor coisa do mundo, então abro as janelas e as cortinas deixando a luz do sol e o vento entrarem dentro de casa, logo em seguida vou até a cozinha.

— Vamos ver como tá a pipoquinha! — pego o recipiente onde a colocaria e a despejo lá — Agora aquele salzinho para dar o toque final! — dou uma pitada de sal.