6.

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❄️

Após tudo aquilo, Kiba correu para casa, tendo como recebimento, seu novo mascote contente com sua volta, mas acabou não dando atenção, pois ainda estava digerindo o que havia acontecido e sentindo os toques de Dun em seu corpo.

Se sentiu estranho, jogou sua mochila na cama e correu para o chuveiro, deixando a água gelada percorrer por seu corpo para apagar a quentura e sensação estranha que continuava em sua pele. Se secou, colocou uma roupa mais leve e se jogou na cama.

Parou e pensou, voltou ao momento no banheiro.

Se lembra ainda, de cada detalhe, cada formigamento que lhe foi proporcionado pelos toques de Dun. Kiba não gostava dele, mas ainda sim, se sentiu mexido por isso.

Estava em meio a devaneios quando o filhote fez barulho na tentativa falha de subir sozinho na cama de Kiba. Percebeu o esforço do animal, o pegando e colocando encima da cama junto de si, o fazendo afagos enquanto ele apoiava sua pequena cabeça em seu peito.

[...]

Nos dias seguintes, Kiba evitou Dun o quanto pode, sempre percebendo o olhar dele em sua direção, um olhar de raiva e atenção.

Era uma quinta-feira, quando suas escapatórias recentes não funcionaram. Fora pego por Dun e levado até um canto atrás da escola. Bateu de costas na parede e se encolheu. Não iria brigar, revidar, isso não fazia parte dele, por isso sempre voltava machucado para casa quando criança.

— Me evitando, né? — Dun diz com um olhar e semblante raivoso, precionando Kiba com sua perna entre as dele e mãos ao lado da cabeça do garoto a sua frente.

— E-eu nunca... — tentara falar, mas fora interrompido.

— Não? Não acredito em você, Kiba — Dun fala, passando uma de suas mãos até a cintura de Kiba, o apertando entre seus dedos, o que fez Kiba perder o equilíbrio pelo susto, sendo ainda mais segurado por Dun.

Dun então passa sua mão por cima da roupa de Kiba, por cima de seu membro, o fazendo gemer sem querer, pela primeira vez, pelos toques de alguém. Kiba sacudiu sua cabeça negativamente, com os olhos marejados, até que uma das mãos de Dun pararam em seu queixo, e sua boca se encontrou com a sua, tornando o espaço entre eles nulo.

— A julgar pelas suas doces reações, posso dizer que é virgem — Dun diz provocativo, passando sua língua pelo pescoço de Kiba, deixando uma mordida perto de sua clavícula, o fazendo soltar um grito de dor pelo ato repentino — você não faz idéia do quanto eu estou me segurando, Kiba — ele fala, agora abraçando Kiba fortemente contra seu peito, mantendo seu queixo no topo da cabeça alheia.

Kiba paralisou, sentindo todas aquelas sensações entranhas vindas de Dun, o cara que o agrediu dias atrás.

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E aí? Como tá indo? Podem me contar kkkkk

Nosso Dun:

Nosso Dun:

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P.S: ele não terá esse estilo gentil e fofo, mas talvez e olhe lá, sem certezas, pode acontecer dele mudar.

Animago [Finalizado]Onde histórias criam vida. Descubra agora