Animago [Finalizado]

7.

❄️

Episódios como aquele na vida de Kiba, se tornaram sua rotina. Ser tocado por Dun, quando ninguém estivesse vendo ou quando tivesse a chance deles serem pegos. Kiba tentou evitar novamente Dun nos dias seguintes daquele "acontecimento", mas Dun foi persistente em fazê-lo quase que sempre.

Os meses foram se passando, as provocações se tornaram piores a cada vez que eram praticadas na escola, e em casa, Akamaru, o filhote assim chamado por Kiba, estava a crescer rapidamente e fortemente pelos bons cuidados do garoto, que fazia de tudo para alimenta-lo bem e fazer exercícios juntos diariamente, quando não era alvo de algum grupo de gângsters ou Dun, que não o agredia mais como antes, até o salvava em alguns momentos, mas ainda sim, os toques íntimos era mais do que deveriam fazer.

Kiba estava voltando de uma conveniência, 19hrs da noite, para comprar algo para o jantar, quando no caminho, um grupo de pessoas estava conversando, rindo, se empurrando enquanto bebiam. Seu reflexo foi desviar, mas um deles o notou e chamou a atenção de todos ali, que já se encontravam bêbados.

— Ei, olha ali! — um cara de touca exclamou para os outros, que logo se voltaram para onde ele estava olhando e o seguiram até Kiba, que deu passos para trás ao perceber que estava numa enrascada. Largou a sacola de compras no chão, ao ver o cara de touca levantar o punho em sua direção, se protegendo com os braços.

Não sentiu o impacto do soco que iria ser desprovido em si, não sentiu dor alguma.

Olhou para frente e viu alguém segurando o punho do cara de touca, o chutando no estômago e o empurrando, o fazendo cair no chão e seus companheiros bêbados o acudir.

Dun era quem o salvara. Se virou para Kiba e soltou um sorriso, pondo suas mãos no bolso de seu casado.

— Obrigado — Kiba agradece, pegando sua sacola e a agarrando contra o peito. Dun se aproximou e tocou com seus dedos a bochecha de Kiba, deixando ali um carinho. Kiba o olhou perplexo, o fazendo repensar no que estava fazendo e tirar sua mão do garoto a sua frente.

— Não abaixe a guarda, seria um problema você aparecer na faculdade com o rosto roxo — Dun diz. Estava se sentindo ansioso, não sabia o que estava fazendo, não compreendia a si próprio e seus sentimentos pelo garoto de cabelos negros e menor que si, a sua frente.

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