Capítulo 12

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Christopher

Depois daquele momento com a loira resolvi que era a hora de dar o fora e voltar para a pista, claro que ela odiou a ideia, achou que fazendo o que fez iríamos transar, mas ela escolheu o cara errado pra fazer esse jogo. Sento ao lado de Poncho quando o encontro e peço só uma água.

"A minha vizinha gata está ali." - passo o olho e tento olhar na mesma direção que ele olhava, mas não identificava a tal mulher que deixou ele louco – "Meu Deus, Uckermann, ela está divina!"

"Eu não estou vendo, onde ela está?"

"Como não? Seus cabelos chamam a atenção nessa multidão, não tem como não notar." - então lembro de Dulce, tenho certeza que seus cabelos vermelhos seriam facilmente notados com essas luzes. Até que eu vejo uma mulher com a mesma cor de cabelo que ela, reparo bem e não podia acreditar no que estava vendo, será que era apenas um delírio meu?

"Dulce?" - sem querer digo em voz alta e sem entender se era ela mesmo.

"Ué, como você sabe o nome dela?" - o que? Dulce era a vizinha gata de Alfonso?

"Dulce é sua vizinha?"

"Sim... você a conhece?" - ele volta a olhar em sua direção – "Droga, tem um homem chegando nela, Uckermann."

Não pensei duas vezes e nem conferi se tinha mesmo, meu corpo saltou da cadeira e foi em direção a ela... então eu estava certo, Dulce iria sim para a cama de alguém naquela noite e isso me irritava de uma forma que eu não acreditava.

"Atrapalho?" - digo chegando perto dos dois que estavam dançando.

Meu Deus, ela estava realmente maravilhosa! Suas pernas estavam nuas, sua blusa era transparente e conseguia ver seu sutiã de renda, seu corpo é perfeito. Droga, Dulce! Por que tem que ser tão sexy?

"Sim." - aquele cara estava de brincadeira... olho para ela e ela não havia parado de dançar, acho que nem tinha reparado que eu estava lá. Parecia estar bêbada ou algo do tipo.

"Dulce, você está bem?" – digo ignorando o cara.

"Christopher? Não estou delirando, né?" - percebo em sua voz que ela estava bêbada sim, ótimo. Poncho chega perto de mim e ela estranha a cena – "Poncho? Estou tão bêbada a ponto de ver meu vizinho e meu colega de trabalho juntos?"

"Colega de trabalho? Vocês se conhecem?" - ele realmente estava confuso, mas antes que eu pudesse dizer algo, o homem que estava com Dulce apenas pega na cintura dela e me encara.

"Podem nos dar licença? Estão atrapalhando o momento." – ele diz como se Dulce fosse dele nessa noite, sinto meu sangue ferver e cerro os punhos por notar a maldade que havia em seu olhar, era evidente que Dulce estava bêbada e um pouco fora da realidade e mesmo assim ele queria flertar?

"Dul, você conhece esse cara?" - ela o encara e faz que não com a cabeça, tirando as mãos do sujeito de sua cintura e dando uma leve cambaleada para trás. Ele era um aproveitador safado de merda e sem pensar duas vezes seguro Dulce.

"Se afaste dela, não percebe que a moça está sem condições de azarar com alguém? Agora saia daqui antes que eu quebre a sua cara." – digo o enfrentando.

"Uckermann, o que deu em você?" – Poncho entra na minha frente sem entender a minha atitude, mas não o julgo, nem eu estou me reconhecendo.

"Não gosto de aproveitadores, Alfonso." - olho para Dulce e ela estava rindo da situação. – "Você está aqui sozinha?"

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