DULCE
Confesso que ver Christopher na minha sala fez meu coração ficar bobo, doido para correr atrás dele e quando conversamos senti saudade da sua companhia. Mas não posso me deixar levar pelo coração, estou cansada de sofrer por causa de relacionamentos.
Depois de um dia inteiro trabalhando finalmente vou para casa e no elevador encontro com ele, meu coração acelera assim que o vejo entrar, estávamos perto demais para quem só quer distância, ele sorri quando percebe o efeito que causou em mim, droga...
"Tudo bem, dra. Saviñón?" - faço que sim com a cabeça, não quero dizer nada porque tenho medo de não aguentar e ter uma recaída. - "Até quando você vai fingir que seu corpo não acende quando me vê assim tão perto?"
"Estou perfeitamente bem, Ucker."
"Então por que sua respiração está tão ofegante?"
"Pode parar, sr. Uckermann? Isso não é nada profissional." - nesse momento eu só conseguia torcer para o elevador chegar no subsolo logo.
"Isso o que, doutora?" - ele se aproxima de mim e pude ouvir sua respiração, ainda sem olhar para ele. Minha intimidade pulsa e cruzo as pernas para tentar controlar esse desejo.
"Parar de ficar assim tão perto." - a porta do elevador abre e saio correndo dali, indo em direção ao meu carro mas para o meu azar o carro dele estava atrás do meu.
"O destino está nos unindo, só você não vê."
"Para, Christopher... eu..". - ele se aproxima de mim e cola nossos corpos, interrompendo minha fala. Beija meu pescoço e mordisca a minha orelha, ele sabe que não consigo resistir a isso.
"Eu sei que está louca por isso, linda. É só você me perdoar." - seu sussurro invadia todo o meu ser, mas por um momento a realidade cai e me afasto dele.
"Para! Não faz isso... eu não te perdoo. Não vou sofrer nada disso de novo, fica longe de mim!" - vou para o meu carro e vejo ele passar uma das mãos no cabelo.
A semana havia passado rápido demais e por sorte não encontrei Ucker desde quando ele me provocou no estacionamento da empresa. Estava chegando em casa quando Annie me liga e pergunta se quero ir ao bar com ela e Maite, fico um tempo pensando na proposta mas logo aceito porque no fim das contas isso vai me fazer bem.
Eu já não estava mais na casa dos meus pais e fico aliviada por isso, minha mãe não gosta de quando eu vou pra festas assim. Tomo um banho rápido, passo uma maquiagem que marca bem os olhos e aproveito o calor para colocar uma saia, então pego uma jeans clara e a uso com um body preto com decote em V que vai até três dedos abaixo dos seios e os marca bem, nos pés coloco uma sandália meia pata preta. Mando mensagem para Annie e ela estava pronta, então pego uma bolsinha preta com o essencial e vou buscá-la.
"Finalmente vocês chegaram!" - Mai nos abraça como cumprimento e sentamos em uma das mesas. O bar estava cheio e uma música ao vivo estava tocando, gosto desse clima bom.
"Estava um trânsito enorme! São Paulo sexta à noite é impossível." - A loira rapidamente tenta se explicar.
"Claro que o fato de que Annie demorou muito para descer contribui com esse atraso." - ela dá um tapinha no meu ombro e damos risada.
"Mas agora vamos beber!! Depois dessa semana louca preciso mandar a bebida para dentro." - Annie chama o garçom e pedimos cerveja.
"E aí? Quem vai beijar mais hoje?" - Annie e eu nos olhamos, ela está com Poncho e eu não quero ficar com ninguém, não tenho nada com Ucker mas meus sentimentos por ele não permitem que eu fique com alguém hoje.
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Extraña Sensación
Fanfic|| CONCLUÍDA || Dulce Maria Saviñon é uma mulher de vinte e cinco anos forte e decidida, batalha por tudo o que quer e já conquistou muitas coisas desde quando terminou o ensino médio. Cursou direito na melhor faculdade do estado, é recém formada e...