CAP 11

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Dormi muito bem aquela noite.

Baixistas barbados e tatuados deixavam travesseiros de hotel facilmente para trás no quesito conforto. Dormimos com a roupa de baixo, por causa de todo aquele papo de ir devagar. Nunca passei uma noite inteira com um cara antes, sexualmente ativo ou não. Mas o que poderia ter parecido estranho, Josh deixou à vontade. Ele se encaixava na minha vida como se aquele fosse o seu lugar.

Os meus sonhos foram pervertidos à altura, apesar de isso não ser novidade alguma. Acordar com a cabeça de um homem entre as minhas pernas, porém, era uma mudança dramática e bem-vinda. Uma língua molhada e quente se arrastou pelos lábios do meu sexo, me sobressaltando pra caramba.

Meu quadril empinou, os olhos subitamente se abriram.

– Josh. O que você está fazendo? – arfei, o cérebro ainda no modo sonolento.

– Lambendo a boceta da minha namorada – ele respondeu. – Benefícios, lembra?

Mãos mantinham minhas pernas afastadas, os dedos afundando na pele das coxas. E então ele fez de novo aquela coisa da lambida. Grunhi e me revirei, tentando me soltar, mas não de verdade porque, puta merda.

Nirvana.

– Manda ver – suspirei contente.

A sensação da barba do homem resvalando nas suas partes privadas não pode ser adequadamente expressa em palavras. É um deleite tátil. Suave, provocativo e incrível de tantas maneiras. Meus músculos ficaram tensos, os calcanhares se enterraram no colchão. Eu não fazia ideia de onde minha calcinha fora parar. Tampouco tinha algum interesse em saber. No entanto, aquilo que meu namorado estava aprontando era do meu grande interesse. A língua se mexia para a frente e para trás sobre meu clitóris, depois os lábios sugaram os meus grandes lábios. As habilidades orais dele não cabiam dentro de um gráfico.

Tanta atenção aos detalhes. E o entusiasmo…

Mas a energia nervosa no meio do meu quadril, na baixa parte da espinha… Não havia o suficiente de mim para contê-la. A sensação gloriosa se avolumou mais e mais, me eletrizando por inteira, acendendo meus membros. Gozei forte, gritando seu nome. Só flanando no espaço celestial, apreciando as alturas.

Mas ele não tinha terminado.

Subiu por cima do meu corpo, empurrando a cueca boxer para baixo com uma mão. Uma vez, duas, três vezes bombeou o sexo rijo, derramando seu sêmen quente sobre meus seios e barriga. A testa pressionou a minha, a respiração cálida nos meus lábios.

– Ei – murmurei, ainda tentando recobrar o fôlego.

Ele me beijou, os lábios cobrindo os meus, a língua mergulhando. O sabor suculento enchendo minha boca, enquanto os dedos se moviam sobre minha barriga, espalhando sua porra sobre minha pele.

– Bom dia – ele sussurrou, ainda suspenso acima de mim, apoiado em um cotovelo. Aqueles perfeitos ossos malares, a curva molhada dos lábios, atraíam meus dedos. Fácil, fácil eu ficaria tocando nele o dia inteiro.

– Josh.

– Hum? – Outro beijo, este mais suave, mais doce.

Permaneci deitada debaixo dele, dizimada. Tantas coisas que eu poderia dizer, que eu queria dizer.

Mas devagar era a palavra de ordem.

O que ele fazia com o meu coração e com a minha mente não podia ser descrito. O modo como ele completava meu coração até ele transbordar me assustava demais.

Let Me Know (Beauany)Onde histórias criam vida. Descubra agora