| trentième quatrième |

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— Como praticamos Michael, quando eles estiverem perto, você deve se curvar" — Lembrou Kabir, preitando seu filho com um sorriso nos lábios. Esta doer, isso foi muito difícil para ele, porque ele estava seguindo ordens, ele estava entregando seu papel como pai para um rei cego para proteção, para um rei que tentou ser pai também. Isso era sinônimo de que ele não poderia mais ser pai, mas simplesmente ser um guardião, um guardião exigente, pois seu filho deveria ser o melhor para evitar que o poder da punição caísse sobre ambos.

— Sim, padre, devo me abaixar e ter minha cabeça baixa  — Sussurrou o tímido o garotinho de cinco anos, que mostrou ao pai o que havia ensaiado a noite toda.  — Se eu vier aqui e tudo correr bem, posso vê-lo o dia todo? —O garoto de olhos verdes perguntou ao pai com inocência.

Ser o comandante em guerra do exército significava muitos sacrifícios, como estar longe de casa a maior parte do tempo. Michael era cuidado por vizinhos, porque ele tinha que estar no palácio a maior parte do dia e ele chegava muito tarde da noite. Ele ficaria mais calmo se Claudine estivesse com ele acompanhando-o naquela fase do pai, e ela como mãe, mas no nascimento de Michael a mulher que o recebeu neste mundo, ela não poderia resolver o sangramento de Claudine, uma hemorragia que lentamente a guiou até a morte enquanto ouvia as exclamações de seu bebê, com a ausência de Kabir que estava cumprindo seus deveres no trabalho.

O homem mais velho ali, muitas vezes se lembra de como foi difícil chegar em casa naquela noite, onde para sua surpresa ele ouviu o grito de um bebê, seu filho, um fato que o encheu de felicidade, mas quando ele viu que era outra mulher que amamentava Michael, seu mundo caiu e quebrou, pelo corpo inerte de Claudine, ela esperou por ele na cama que eles compartilhavam.

Naquela noite, Kabir Clifford revezava-se para ajudar seu filho novo no mundo, e cavando a cova no jardim de sua casa onde a mulher de sua vida e a mãe de seu filho descansaria.

— Pai? — Michael pediu, puxando a mão de Kabir para chamar a atenção. O homem se recusou a limpar sua mente e sorriu para seu menino que, pelo brilho de seus olhos, claramente o admirava.

— Sim, Michael, se tudo correr bem, você entrará no palácio e nos veremos mais... — O comandante comentou com um tom triste de voz, imperceptível ao menino, que foi imediatamente distraído quando ouviu um pequeno grito.

— Eu não quero! — A voz estridente de uma criança podia ouvir, e Kabir suspirou porque isso sempre lhe causaria graça. As explosões do pequeno príncipe.

— Vamos Michael, ele está no jardim — Disse Kabir, segurando a mão de seu filho para guiá-lo pelos corredores.

Eles atravessaram um dos muitos arcos de mármore e Michael podia ver como um menino loiro de olhos azuis tinha uma pá em suas mãos e fortemente bateu as rosas brancas, uma e outra vez, gritando incansavelmente que ele não queria. Michael não entendia o que ele não queria.

Ao lado da criança, cobrindo seu rosto estava um homem com uma coroa, rosnando entre os dentes, enquanto uma mulher com uma coroa e uma capa roxa, estava tentando convencer a criança sem sucesso e esquivando-se dos movimentos, pois com a pá, a criança poderia machucar alguém.

Michael, este é o príncipe Luke Hemmings de Camberra", sussurrou Kabir, curvando-se ao ouvido do menino de olhos verdes, que tinha uma careta em seu rosto.

— Ele é mau para flores. Machuca as flores que não podem fazer isso com elas... — O menino começou a dizer e Kabir suspirou.

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