Sword & Crown {Portuguese Version}

| trentième troisième |

Theodore foi escoltada para seu quarto para seu descanso depois de tantas horas de espera e angústia sobre o paradeiro de Michael. Tinha sido muito difícil para ela ver o estado em que o guerreiro tinha chegado ao palácio, e enquanto Luke estava carregando seu guardião inconsciente, ela fez perguntas a Calum sobre a situação.

Aparentemente foi um grupo menor de rebeldes que o reconheceu por um incidente alguns anos atrás, e conhecendo a portaria da coroa, na qual nenhum cavalheiro pode abusar de sua força sem ordens fora do palácio, tais homens se aproveitaram dessa condição e bateram em Michael. Aparentemente, ele não se defendeu nem um pouco, porque se o fizesse, uma sentença cairia sobre seus ombros que certamente acabaria na forca ou na fogueira pela falta de lealdade à coroa.

Luke não se separou de Michael desde que chegou à enfermaria e seus olhos estavam fixos no rosto de seu tutor que tinha curativos. Sua preocupação era demais notar que sua mãe via tudo da porta, que ela via como Luke ocasionalmente pegava a mão de Michael para dar-lhe um aperto na esperança de que o guerreiro o devolvesse.

Ele estava perturbado, muito preocupado que seu guardião era a coisa mais importante que ele tinha em sua posse. Os palácios, coroas, pinturas, ouro, plebeus, servos, luxos, joias, terrenos, não eram nada comparados com a vida de Michael. 

Então ele o acompanhou naquela longa noite, deitado de braços cruzados na cama de seu guardião, esperando que ele logo tivesse sinais de resposta. Calum o acompanhou por um bom número de horas, até que decidiu ir descansar na cama de sua mãe em sua cozinha, um pouco de luxo que ele tinha por estar no comando daquele grande lugar.

Na manhã seguinte, Luke foi acordado da maneira mais sutil, por Theodere, porque o café da manhã não ia começar sem ele e já sabendo em algo o personagem do rei Arthur, ele preferiu que Luke se poupasse dessa hora ruim e estivesse em outras roupas para uma primeira refeição. Foi muito difícil para Luke se separar de Michael, especialmente depois de todos esses anos, passar uma noite inteira juntos, mas Theodere estava absolutamente certa e Luke não estava nas condições mentais e físicas para lidar com os ataques de poder de seu pai.

Como mencionado, foi muito difícil para o Príncipe de Camberra se separar de seu guardião, então a princesa Theodere teve que dar uma volta pelo palácio para encontrar Calum, o cocheiro amigo de ambos os homens. Luke tinha colocado essa condição fora da enfermaria, então Calum cooperaria de qualquer maneira para evitar que Michael ficasse sozinho e acordasse confuso.

Calum guiou sua caminhada até a enfermaria e tudo o que viu foi a parte de trás do príncipe na frente do Michael. Seus passos fizeram com que Luke virasse o rosto para vê-lo. Ele deu-lhe um sorriso cansado.

— É incrível que você tenha que passar por coisas assim para valorizar as pessoas...—  Luke disse quebrado e voltou o seu olhar para Michael novamente. Ele sentiu a mão de Calum em seu ombro e como ele lhe deu um aperto de conforto.

—  Príncipe, o perigo sempre te deixa mais forte, mais atento e mais preparado. Ontem Michael falou com você daquela forma porque era necessário para os dois. Em poucos dias vocês não serão mais o mesmos, não serão guardião e príncipe que foram toda a sua vida, vocês serão o Rei e Comandante de Guerra do exército Camberra. Não terão mais apenas a responsabilidade para com o outro, mas de todo um reino.

O príncipe ouviu certas palavras de Calum e suspirou, cobrindo seu rosto com frustração.

— Ontem eu fui estúpido, um idiota. Cometi um erro por causa da fúria do momento. Tenho que aprender isso pouco a pouco, ter a ideia que Michael não será só para mim, mas é difícil Calum, é difícil adicionar além de tudo o que sinto por ele.

Timidamente, ele guiou a mão para a testa de Michael e acariciou-a. O calor do Michael queimou-o, fez-o tremer. Michael era demais para ele, era algo como a única coisa que ele tem o risco ou ter completamente, ou perdê-lo para sempre. A única coisa que não tinha controle como rei dessas terras.

—  Eu sei príncipe. Você me deixou claro seus sentimentos para com Michael e me deixa confessar que não poderia negar a mim mesmo os encantos que você destaca e que para mim eles são imperceptíveis ou não do meu interesse por causa da minha inclinação. A atenção de Michael conforme você menciona, seus gestos, seus pontos fortes e fracos, e o que você destaca, aquele brilho particular que ele tem em seus olhos. Você é o melhor que conhece o Michael, e a verdade é que não tenho dúvidas de que todos os seus sentimentos e emoções são os mais autênticos e sinceros que podem existir.

Luke se virou e dedicou um humilde sorriso a Calum movido pelas palavras puras que ele entregou, mas o cocheiro logo perdeu a visão no rosto de Michael e estremeceu.

— Michael também o conhece muito bem, príncipe, que até mesmo suas novas atitudes o surpreendem. Ontem, antes de tal incidente ocorrer, estávamos nos estábulos e ele estava chateado, talvez frustrado e irritado. Um clima de conversa se abriu e o nome de Wyatt saiu.

— Oh não...

— Oh sim. Ele estava chateado que a semelhança física que eles têm era óbvia, mas Michael estava chateado que suas atitudes desagradáveis também se relacionavam com o Senhor e que, como resultado, eles se relacionariam com ele. Eu estava muito frustrado e chateado.

— Ciumento? — Perguntou o príncipe com uma careta, observando Calum que tinha sua visão concentrada no rosto de Michael.

— O quê? Puff, não... —Ele acentuou sua careta continuando com sua visão no rosto de Michael. — Ele disse que teria ciúmes de Thedere, mas Wyatt nunca...

E um silêncio cobriu a enfermaria.

Um profundo silêncio.

Silêncio absoluto.

Até Calum abriu a boca e começou a negar.

— Eu e minha boca estúpida! Não, não, não, não! Prince, você não ouviu nada, não pense em...

E um sorriso já tinha atravessado completamente o rosto do príncipe de Camberra, na confissão de seu fiel amigo Calum.

IRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Calum e sua boca grande

amo vcs nenéns