| cinquantième cinquième |

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Gente, vou deixar aviso aqui em cima que o capítulo é total uma cena de sexo, então, se caso prefira não ler, pode pular, não vai ter nenhuma interferência na história. 


Ele caiu na cama graças aos braços de Michael o soltarem e foi imediatamente atacado com a língua do moreno em seu pescoço. As mãos grandes e ásperas do homem de cabelos negros agarraram-se às suas longas pernas enquanto se posicionava entre elas, o acariciando alegremente, tentando e fazendo a excelência real ofegar ansiosamente apreciando ao seu toque.

— Eu não posso fazer milagres com nossos guardas, então fique quieto. — Michael sussurrou, separando-se um pouco de Luke para juntar seus narizes. Luke assentiu rapidamente, não querendo contradizê-lo e querendo mais de Michael, muito mais.

Michael se inclinou até os lábios macios e com sabor de cereja de Luke e os beijou, beijou-os rudemente enquanto suas mãos acariciavam o torso do monarca loiro, onde suas carícias e o momento que compartilharam os fizeram esquecer quem eram, seus importantes títulos e responsabilidades. Aqueles beijos, essas carícias e esses desejos não pertenciam a um rei e a um comandante em guerra, mas a dois amantes desesperados pela pele um do outro.

Os olhos oceânicos de Luke perdiam-se no teto de seu quarto, naquelas pinturas de anjos que o decoravam. Ele estava completamente absorto na sensação dos dedos de Michael roçando a pele de seu peito enquanto ele desabotoava pacientemente os botões de sua camisa de dormir branca. Ela mordeu o lábio inferior e fechou os olhos ao sentir o hálito quente de Michael em seu umbigo, e logo seus lábios começaram a traçar um caminho ao longo de sua pele pálida, passando pelo centro de seu peito onde cresciam alguns cabelos loiros rebeldes, até que ele alcançou em seu pescoço e finalizou com uma pequena mordida, da qual Luke não pôde deixar de gemer.

— Nem comecei a tocá-lo direito, Majestade, e já sinto que algo está incomodando aqui... — sussurrou Michael, observando Luke com seus olhos verdes ardentes, enquanto uma de suas mãos se aproximava lentamente da virilha do rei. Suas palavras foram inclusive as responsáveis pelo loiro abrir seus profundos olhos azuis, escuros com a excitação do momento.

— Não abuse da sorte, comandante, posso ordenar que acelere sua tarefa. — Ele rosnou quando Michael finalmente acariciou a sua virilha coberta com as calças de dormir. Aquele toque foi a melhor sensação que ele poderia experimentar e ele nem queria imaginar o quanto mais experimentaria.

— Vamos evitar ordens e deixar tudo acontecer por nossa vontade.

As palavras de Michael foram coroadas como as últimas que seriam emitidas no resto de suas ações, pois ao finalizá-las, uma de suas mãos deslizou extremamente rápido para dentro da calça de Luke, onde ele imediatamente roçou os dedos no membro duro de Luke e sorriu pela rapidez com que ele estava tentando o rei loiro, no quão ansioso ele estava pelo que eles iriam compartilhar, o que ele mesmo não sabia.

Michael fechou a mão sobre o pênis de Luke e os olhos do rei se fecharam, concentrando-se na sensação de calor que Michael estava lhe dando. Seus lábios se separaram quando o guardião começou a deslizar a mão para cima e para baixo, acertando seu alvo. 

Prazer.

Mesmo que Luke estivesse muito focado em todas as sensações que Michael estava lhe proporcionando com sua proximidade e toque caloroso, ele não queria ficar para trás de jeito nenhum, não iria permitir que ele fizesse tudo como sempre acontecia. Sua mão, carregada de anéis, conseguiu entrar furtivamente nas calças de seu guardião e conseguiu tocar a dureza que já existia ali, que com certeza conseguiu provocar com seus suspiros.

Isso foi um grande avanço. O fato do outro homem poder se entusiasmar com ele era um indício ótimo de que todo o seu plano de conquista estava funcionando, de que ele estava em um excelente caminho.

Ele ouviu Michael sibilar entre seu pescoço quando, com seus anéis de gelo, roçou nele. Ele não sabia se isso o agradava ou o incomodava. Luke, totalmente inexperiente em sexo e precisava de instruções claras para atuar, então parou.

— Continue... — Michael rosnou, afastando a mão das calças de Luke, logo se apoiando com as duas mãos na cama, cada uma nas laterais da cabeça do rei, onde seus cachos loiros estavam espalhados pela cama. — Então faça, enquanto eu faço isso — Ele encostou o quadril na virilha de Luke e começou a se mover, esfregando-o simulando os movimentos que o loiro queria, e que, no entanto, ele não sabia.

Michael não sabia quais eram os limites do rei. Luke acreditava em relações sexuais depois do casamento, ele ainda tinha aquela conversa em mente, portanto não sabia o que era permitido e o que não era. Ele nem sabia se tinha permissão para fazer isso, se poderia se masturbar ou alcançar o prazer antes do casamento.

— Até onde vamos? — ele rosnou com os olhos abertos, continuando seus movimentos por cima da roupa, enquanto Luke o acariciava com a mão carregada de anel, lançando-lhe um olhar profundo, sombrio, cheio de excitação, um olhar que Michael adorou.

— Tudo, vamos ao que interessa — Murmurou desesperado, sabendo que o tempo não era seu aliado e que tal conversa atrasava todo o processo.

— Mas você disse...

— Eu ordeno que você faça tudo. Mostre-me o quanto você sabe.

E Michael sorriu, para parar seus movimentos e saiu de cima de Luke, para que finalmente ele pudesse deslizar a calça de dormir branca pelas pernas e assim libertá-lo. Ele se inclinou e sem tirar o olhar do azul de Luke, lambeu as coxas, perto da virilha, para poder ver determinados lugares e ouvir os gemidos guturais do monarca loiro.

— Eu não sei como diabos dois homens conseguem isso, mas o instinto domina — Michael rosnou, separando-se de Luke para abaixar as calças, fazendo os olhos azuis de Luke se abrirem mais do que deveriam devido ao tamanho de sua ereção.

Sim, sim, sim!

Esses foram os únicos pensamentos que passaram pela mente excitada do monarca.

Michael agarrou as pernas de Luke e puxou-as para si, até a beira da cama de descanso do loiro. Ele pegou seu pênis latejante que precisava de atenção e o guiou até a entrada de Luke, onde antes de fazer qualquer movimento o encarou.

— Se acontecer alguma coisa, me diga.

E ele entrou, sem saber que precisava de ajuda para que o loiro não se machucasse, sem saber que era isso que Luke queria há tanto tempo e que teve que procurar no Reino Unido até que acontecesse.

Luke mordeu os lábios com força para evitar soltar um grito de prazer misturado com dor, enquanto fechava os olhos com muita força e sentia as lágrimas se acumularem, assim como algumas caindo sem que ele conseguisse contê-las.

Para eles o mundo parou, eles se concentraram na sensação, no momento, em se acostumarem com o outro, em esquecerem seus títulos, obrigações e dores, para agora se concentrarem no prazer, na companhia do outro, em suas mãos ardentes que eles queimavam na pele um do outro.

Esse ato valeu mais que mil palavras, palavras que Luke não precisava mais ouvir. Com aquele gesto, com Michael dentro dele, ele ficou completamente satisfeito.

— Mova-se, guardião bobo — Ele ordenou, abrindo os olhos que pareciam mais escuros do que nunca, levantando as pernas cor de leite até os quadris de Michael, que ele abraçou, e onde suas mãos imediatamente foram para as costas de Michael por cima da camisola, com as unhas já procurando aprofundar isso.

Michael sorriu e começou o balanço com os quadris, onde suas peles se chocaram em busca de mais prazer, onde graças à força de Michael, com uma mão ele conseguia se segurar perfeitamente na cama, enquanto com a outra ele se encarregava de acariciar Luke em busca de dar muito mais prazer ao monarca.

Gemidos, suspiros, murmúrios, ordens e beijos não estiveram ausentes enquanto ambos se aventuravam em alcançar o prazer máximo, notando que há muito tempo queriam atingir tal nível de intimidade, aquele que dois amantes sempre buscam desesperadamente.

O sexo.

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