| vingt deuxième |

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A verdade é que essa viagem fora uma das mais estranhas para Michael, não teve nenhuma experiência digna de lembranças. Ele estava simplesmente à mercê da merda do rei e de seu pai, que o estavam fazendo de pombo correio, o chamavam de um lado para o outro, ele nada mais fazia do que repetir e revirar os olhos.

Esta foi uma das primeiras expedições de Michael a um reino, ainda mais a um outro palácio e estrangeiro. O único palácio que o guerreiro conhecia era o habitual de Camberra, o que viveu a maioria de sua vida, e o palácio que foi construído para o reinado de Luke, as construções dele tinham começado há cerca de uns dez anos, e sempre visitavam lá.

A realidade daquela cidade não era muito diferente da do reino que morava, pois a qualidade das casas era notável e como os plebeus quase caíam pelas ruas. As mães estavam no rio com a companhia de seus filhos, não havia homens viajando naquela época, mas todos que viram a carruagem deram espaço para que a mesma passasse e pudesse chegar ao seu destino final, o grande palácio de Coirns.

Para Michael, era impossível não sorrir com a emoção das crianças enquanto observavam os cavalos, e além do mais, a curiosidade de ver o rei mais poderoso de toda a Oceania. Talvez essa seja uma boa lembrança, a alegria delas.

Eles subiram a ladeira que era toda cercada por seixos brancos, árvores frondosas com formas completamente concretas, além de muito arrumadas. Depois de algum tempo, finalmente chegaram a entrada do palácio, onde Kabir começou a ter um contato com a guarda rela de Cairns, uma conversa na qual Michael estava presente para encontrar com o comandante chefe que, para sua surpresa, era um pouco mais velho que ele, e com isso o medo de ser barrado nos limites do reino, foi embora.

Eles entraram e a primeira coisa que avistaram foi um jardim coberto por flores violetas, um tema colorido e repetido pelos corredores, os servos que estavam por ali, todos usando o mesmo uniforme, haviam parado de fazer o que devia apenas para se curvar a carruagem onde o rei certamente estava e nem os via. Eles pararam no centro e Michael desceu de seu cavalo e entregou-o para um dos rapazes que chegou junto a ele ali, e que por ordens superiores tinha a responsabilidade de: limpar, alimentar e cuidar de cada cavalo que havia na brigada.

Michael, junto com seu pai, ajudou o rei a sair da carruagem e o anunciou logo após a chegada de um homem de cabelos castanhos e olhos azuis com uma coroa em sua cabeça, acompanhado por três guardas, além do comandante chefe que vinha em direção a eles, porém os olhos de Michael não estavam fixos no rei, e sim em uma mulher loira de olhos azuis que estava ao lado do rei.

— Rei Arthur I, não nos vemos há muito tempo. Estou feliz por sua pronta resposta.

— Rei Thomas, é um prazer vê-lo novamente. Agradeço seu convite para essa visita, que acabou sendo adiantada pela volta do meu filho ao Reino Unido, ele veio a Camberra mas teve que retornar.

Michael não conseguia tirar os olhos daquela linda mulher, e não, ele não a olhava como uma dama que queria ir para cama, mas ela realmente tinha um beleza, ela parecia com um anjo.

— Espero que o treinamento no exterior termino em breve para que ele possa ser coroado logo, e assim, começar a conversar com a minha preciosa Theodore.

Kabir, os guerreiros e Michael, curvaram-se para a princesa, que apenas assentiu, embora ninguém pudesse olha-la naquele momento. Então, todos se levantaram e voltaram a conversar.

— O que acha de conversarmos? Que nossos próprios guerreiros cuidem de nós, darei um descanso a brigada — Rei Arthur propôs, fazendo com que todos sorrissem pelo descanso que teriam. Michael se curvou uma última vez como despedida, quando o rei falou novamente. — Gostaria de propor a você, Rei Thomas, que o guerreiro e guardião do meu filho, Michael Clifford, pudesse passar um tempo com a princesa.

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