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Deidara

Sasori Akasuna faz curso de música, sempre com uma bolsa de guitarra nas costas e uma bateria desmontada na parte de trás de sua Van. Tem uma banda de garagem chamada Akatsuki, tocam geralmente em barzinhos e no campos da faculdade.

E nesse momento é isso o que está acontecendo, a Akatsuki estava formada no centro, os alunos sentados na grama fofa entusiasmados com o show, um dos garotos da banda testava o teclado, Kisame Hoshigaki, ele atrai atenção, com sua aparência exótica e tatuagens no rosto, mas é uma atenção boa, o tornando popular, parando para pensar bem, que membro da Akatsuki não é popular no campos?

A voz melodiosa de Konan foi distribuída pelas caixas de som, os universitários começaram a bater palmas e gritar em um incentivo.

Suspirei, eu não poderia ver o show, como todas as outras vezes, tenho que correr para a cafeteria, já estou atrasado.

Levantei do chão e recolhi minha mochila do chão colocando a alça sobre um dos ombros, dessa vez eu enrolei mais para tentar assistir um pouco do show, mas como sou um azarado, parece que a vida achou que hoje seria uma ótima ideia mandar um calouro apressado cair na bateria, fazendo com que o instrumento quase se quebrasse em pedaços no chão.

A correria foi imensa para verificarem se a bateria não havia quebrado e monta-la novamente, o calouro ficou desesperado, só faltou se ajoelhar no chão.

E novamente eu estou aqui, suspirando por Sasori que foi tão gentil, por um lado eu gostaria de tacar uma bomba no calouro e vê-lo explodir, por meu ciúmes irracional, por outro eu quis ser aquele calouro.

Eu dei alguns passos ganhando a atenção do meu melhor amigo, Itachi, que também estava junto da banda, ele sorriu de canto para mim como uma despedida, eu retribui com um aceno, chamando um pouco mais de atenção do que gostaria de outras pessoas ao nosso redor, isso sempre acontecia.

Me virei e comecei a correr para fora do campos, a maior parte dos alunos fica na universidade para assistir ao show da Akatsuki, os shows aconteciam duas vezes por semana, logo após o término das aulas. Acho que sou o único que nunca ficou para assistir um só show.

Chegando perto do meu carro joguei a mochila no banco do carona e suspirei, olhando para a pulseira no meu pulso com um pingente em formato de olho pendendo, poderia passar horas aqui suspirando por conta de Sasori, mas já estou atrasado.

Dirigi até a cafeteria encontrando dona Tsunade arrumando os doces no balcão, a cumprimentei com um sorriso e entrei na cozinha, jogando minha mochila dentro de um armário logo em seguida, coloquei o avental, lavei as mãos e vesti as luvas, meu cabelo já estava preso em um coque firme com uma banda a rodeando minha cabeça.

Eu sempre gostei de cozinhar, mas acabava provocando quase explosões dentro de casa. Quando cresci, aperfeiçoei, comecei a levar a sério a arte de cozinhar, assisti vídeos e pedi ajuda para minha mãe, se tornou uma rotina do dia a dia.

Após me formar no ensino médio, entrei na faculdade, apesar de no início pensar em cursar artes, acabei mudando de ideia e escolhi econômica doméstica, eu estava certo de que aquilo era para mim e não me arrependo. Foi uma das melhores escolhas que fiz.

Quando entrei na faculdade conheci Sasori, eu era apenas um calouro e ele já estava no segundo ano do curso de música, não sei exatamente quando comecei a nota-lo, vê-lo como alguém que eu gostaria próximo.

A Aposta- pausadaOnde histórias criam vida. Descubra agora