twenty-six

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Era para ser mais um daqueles domingos preguiçosos e sem muito o que fazer, mas alguma coisa saiu do controle naquele dia especifico, e Shikamaru ficou se perguntando o porque, porque a vida estava mandando aquela garota esquisita e problematica para sua casa em um dia tão sagrado como aquele ? 

Ele estava deitado em sua cama estiraçado de um jeito bizarro, encarando a vista da janela, mais especificamente, as nuvens, o céu estava cheio delas que o encaravam de volta esfregando a liberdade que tinham na cara dele sem dó nem piedade, ele tinha certeza que elas deveriam estar rindo agora, como sempre faziam diante dos humanos que achavam que tinham uma liberdade a qual realmente não possuíam.

O silencio era acalentador e sempre bem vindo, nem mesmo seus pais faziam muito barulho em um dia daqueles,bom, as vezes ele conseguia escutar os gritos de raiva da sua mãe vindo da sacada do quarto ao lado, provavelmente ela estaria perdendo para seu pai em mais alguma partida de xadrez, mas era apenas aquilo. Era para permanecer daquela forma, o que Shikamaru tanto queria, mas não, a vida não seria tão boa com ele, pois em poucos minutos de mais um breve silencio ele ouviu a campainha tocar. Mais de uma vez e repetidas vezes, quem quer que estivesse espancando a campainha, com certeza estava ansioso.

Shikamaru não pretendia levantar e checar quem era o ser que estava tirando sua paz de espirito, pelo menos, não até sua mãe gritar realmente furiosa do quarto para ele ir ver quem estava na entrada de casa. 

Ele se virou na cama e rolou, até os pés se encontrarem com o tapete, e então seguiu de modo preguiçoso até o primeiro andar, onde analisou com tédio a porta. Alguém havia começado a bater, e ele já estava pronto para mandar algum entregador ou vendedor embora quando deu de encontro com grandes olhos verdes e cabelos loiros em quatro marias-chiquinhas.

Temari

Shikamaru- problemática....- ele a cumprimentou no meio de um bocejo, ainda tentando entender o que ela estava fazendo ali, bem em frente da sua porta.

Temari sorriu impertinente e já entrou, o empurrando pelo ombro e depois o dando batidinhas nas costas

Temari- ei, preguiçoso

Shikamaru ainda estava em frente da porta aberta, com sua mente buscando respostas

Temari- você não lembra ? marcamos de estudar, você prometeu que me ajudaria - ela se virou para encara-lo com os olhos flamejantes, mas que se suavizaram de repente quando uma voz soou no topo da escada 

Shikamaru não se lembrava, mas ele não se lembrava de muitas coisas já que pouco dava importancia para detalhes que não tinham haver com nuvens.

- Shikamaru, quem esta ai ? - a voz feminina soou e Shikamaru de repente se viu em uma situação complicada. Encarando as roupas de Temari e então a escada, onde ainda não dava para ver sua mãe, ele manteve seu tom mais neutro possivel, com todo o tédio e encheção que ele sentia 

Aquilo tudo era problematico demais. A partir do momento que havia um projeto punk em pé sobre o tapete de sua casa, e sua mãe extremamente de estilo tradicional no segundo andar que repudiava qualquer figura ""diferente"" até mesmo se fosse seus amigos. 

Ela apenas suportava Sasuke e Naruto, e Shikamaru ainda se perguntava como. 

- é a sua mamãe ? - Temari sorriu, como uma criança prestes a fazer bagunça. Shikamaru não conseguiu conter a tempo, Temari que gritou - olá, senhorita Nara, eu sou a namorada do seu filho 

Shikamaru viu sua vida passar em seus olhos, ele colocou a mão na frente da boca de Temari e começou a puxa-la para perto da porta - você quer nos matar ?! 

A Aposta- pausadaOnde histórias criam vida. Descubra agora