Ontem foi simplesmente incrível. É até bobo falar isso, mas eu sentia falta de ter uma amiga ao meu lado para falarmos do que quisermos.
Eu e Sabrina conversamos a tarde inteira. Falamos da escola, da vida pós escola e que faculdade queríamos fazer, assistimos filme, comemos brigadeiro... eu poderia ficar aqui o dia inteiro listando tudo que nem se quer compreenderiam tamanha felicidade enchendo meu peito.
Em compensação o dia de hoje está um completo tédio. Domingos geralmente sempre são assim.
Viro de um lado para o outro da cama, olho o teto, olho a janela, olho para minha estante de livros... e seguimos um completo círculo.
Já se passavam das 15:00 e tudo que eu fiz de produtivo hoje foi literalmente sair da cama e ir almoçar. Nem ao menos tirei meu pijama de donuts.
Sim, donuts.
Pensei, pensei e pensei. Até que com uma coragem que surgiu instantaneamente tive a brilhante ideia de ir na sorveteria aqui perto.
O dia estava tão quente que eu poderia derreter ali mesmo, naquele mesmo instante. Provavelmente estaria um pouco cheia a sorveteria, já que por sorte eu moro bem perto de uma das melhores sorveterias da cidade. Obrigada Deus.
Corri para o banheiro e tomei um banho rápido. Passei rápido as mãos pelo cabelo após o banho, e depois contentemente me troquei.
Optei por minha jardineira jeans acompanhada de uma camisa amarela e tênis ligeiramente brancos (apesar de já ter ficado um pouquinho amarelados pela quantidade de tempo que eu os tenho).
Dei uma última olhada no espelho e peguei minha bolsa, que era realmente muito pequena porém muito útil. Sai descendo as escadas pulando de degrau em degrau.
— MÃE! Tô saindo. — gritei para que de algum lugar da casa ela escutasse.
— SE CUIDA! — gritou de volta mais alto ainda.
Fechei a porta de casa e segui pela calçada. O sol estava tão quente, mas apesar disso era assim os meus dias preferidos. É como se o mundo ficasse mais colorido e mais bonito.
Tentei ir andando rapidamente pela calçada, onde depois apenas atravessaria a rua e já chegaria no meu local pretendente.
Mesmo em um dia tão claro, mesmo minha direção ser bem perto do meu campo de visão, andar pela rua ainda me dava certo medo. Eu nunca passei por algo traumatizante, mas ser uma mulher andando na rua sozinha já era assustador.
Isso era uma coisa tão triste e devastadora, que parecia algo não real. Mas eu de certo ainda acredito que em um futuro, mesmo que distante, isso poderia mudar. E que, de forma alguma, uma mulher se sinta desconfortável andando sozinha em uma rua (ou qualquer outro local).
Eu já estava diante da sorveteria, e como imaginei, estava lotada. Por sorte era uma sorveteria grande, então não chegaria ao ponto de se espremer entre as pessoas para apenas pegar um sorvete.
Entrei devagar no local e já senti um grande alívio com o frio que estabelecia ali. Dei uma olhada rapidamente por todos, não que eu conseguisse distinguir se conhecia alguém ali, mas foi automaticamente. Então segui minha direção para a pequena fila.
Não me restou muito tempo para pegar o dinheiro exato na minha bolsa, já que sabia o preço de sempre do sorvete, quando alguém chega atrás de mim.
— Lua? É você? — então me viro e vejo um Josh ligeiramente constrangido.
— Oi, Josh! Tudo bem? — dei um abraço nele, e o mesmo retribuiu desengonçado.
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brilliant sky
Storie d'amoreLua Sanders é uma menina sonhadora, criativa e que constantemente estava realmente sempre no mundo da lua. Seus olhos carregavam uma imensidão de emoções, mas ninguém nunca reparou ou notou. Ninguém menos ele. Liam Cannon era o sol em um belo dia de...