Exibidos

315 29 0
                                        




— Sabe o que eu mais gosto em você?

Eu sorria como uma bendita palhaça. Mas era inevitável. Henry estava entre minhas pernas, debruçado em meu corpo, fazendo carinho em minha cintura, por baixo da Chemisse. Tinhamos acabado de nos deitar e era algo comum Henry fazer isso.

Era carinhoso.

E quente.

Sempre quente.

Meus dedos fazias as mechas do seu cabelo se enrolarem neles. Encaracolando algumas.

Eu neguei, sorrindo.

— Não.

— Gosto da sua sensibilidade. Você é muito sensível... Gosto disso.

— E por quê?

Os dedos que acariciavam minha cintura deslizaram para minha barriga, subindo cada vez mais. Mais...

— Henry!

Ele riu, se erguendo e se apoiando nos cotovelos, sobre meu corpo. Ele tinha a carinha mais sonolenta e adorável do mundo. Mas quando seus olhos brilhavam daquela forma, ele ficava... Sensual.

Selvagem.

Animal.

— Viu? Posso deixá-la molhada apenas sussurrando em seu ouvido.

Eu ergui a sobrancelha.

— Eu não sou sensível... Isso não é uma característica minha. É um sintoma.

Henry fez careta.

— Como assim?

Eu dei de ombros.

— Não acontece de repente, em qualquer situação. Meu corpo fica sensível porque é você. Se não for sua voz, suas mãos, sua língua, eu não teria esse mesmo efeito.

Henry estreitou os olhos. se inclinando sobre mim, erguendo minha chemisse, devagarinho. Arrepiando meu corpo por onde as costas de seus dedos esbarrassem.

— Como sabe que é só comigo?

— Já recebi propostas de casamento antes de você, querido. Mas nenhum me deixou tão...

Eu arfei quando ele se afundou em meu pescoço.

— Excitada?

— Exibido.

Senti seu sorriso sobre minha pele arrepiada.

— Então eu te arrepiei quando te encurralei naquela árvore no baile da Calley?

— Cheguei em casa tão molhada que precisei...

Henry parou e se ergueu, encarando meus olhos. Os deles brilharam com divertimento.

— Que mulher sem vergonha... tsc tsc tsc.

Eu ri baixinho puxando Henry para mais perto. Eu concordei com a cabeça, enquanto ele sorria.

— Se casou com uma mulher totalmente sem pudores.

Ele mordeu meu lábio antes de tomar minha boca. Pressionou seu corpo contra o meu com pressão. Minhas coxas pressionaram a lateral de seu corpo, fazendo Henry grunhir baixinho. Ele arfou sobre minha boca aberta.

— Que azar o meu...

Eu sorri, voltando a tomar sua boca. Henry me lambeu antes de explorar minha boca com sua língua quente. Cada pedacinho dela. Nossas línguas se encontraram e eu suspirei de prazer....

Suas mãos agarraram minha cintura, apertando. Minha chemisse estava amarrotada em meus seios. Os polegares dele passavam levemente pela lateral inchada dos meus peitos. Minhas mãos correram até seus ombros e desceram pelas suas costas nuas. Arranhando de levinho.

— Maldição, quando faz isso eu fico...

— Excitado?

— Exibida.

Eu ri rouca junto dele enquanto ele voltava a me beijar. Profundamente. Do jeito que eu gostava. Do jeito que Henry sabia fazer. Daquela forma devassa, libertina, apaixonada que me fazia ver estrelinhas. E era por esse beijo que eu era totalmente rendida.

— Ainda te deixo molhada assim, meu bem?

Eu sorri, deslizando minhas mãos até o cós de sua calça.

— Vai ter que descobrir sozinho.

— Ah, vou descobrir... Mas não se arrependa depois.

Henry beijou minha boca, meu queixo, meu pescoço. Desceu e desceu, beijando e mordendo minha pele até que chegou entre minhas coxas.Eu o senti morder a parte interna da minha perna. Gemi baixinho, aprovando toda aquela atenção.

Ele assoprou e eu estremeci.

— Henry...

Ele riu, passando a língua de baixo para cima em toda minha extensão úmida e dolorida de desejo.

— Parece que sim. Vou ter que arcar com isso?

Eu apertei seu cabelo em minhas mãos e o puxei para mais perto de onde eu queria, sentindo seu sorriso ali embaixo.

— Com certeza, Sr. Thantry.

Contos de uma LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora