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Luana narrando...

Depois de nos ter comido o nosso  lanche e tipica guerrinha de batata o João me leva para a minha casa e ele dar partida para a dele, me sento no sofá e como não tenho nada para fazer eu fico caçando algum filme e me lembro que o Playboy tinha dito que eu poderia mudar o salinha, é isso que eu vou fazer.

Como eu já estou arrumada eu vou no quarto da Perpétua mas ela não esta, então eu vou no meu quarto pego a minha carteira e dou uma ligada para o João mas só dar fora de área ou desligado, vou para a rua na procura dele e o Playboy passa de moto e para.

--- boa tarde Morena.-- ele diz ajeitando seu fuzil nas costas.

---eai Playboy boa tarde, ai você viu o Jc?

--- eu pedi para ele fazer uma missão ai, quer alguma coisa?-- ele diz com um sorrisinho no rosto.

--- bom eu estou pensando em mudar a tintura da salinha, então eu vou comprar hoje as coisas para pintar e queria que ele fosse comigo para me ajudar.

--- monta ai, vou buscar meu carro e vou lá contigo.

Monto na moto dele e alguns instantes nos estamos na garagem dele, Playboy estaciona sua moto e deixa seu fuzil guardado e pega seu carro.

Entramos nele e vejo uma Glock preta, ela chega brilha. Ele ver se ela esta carregada e a coloca na sua cintura, então ele dar a ré com o carro e saimos do morro.

Chegamos na loja de tinturas e fico em dúvida de qual cor e parece que o Playboy percebeu e veio com algumas tintas na mão.

--- acho que você ficou em duvida, mas vou lhe dar uma sugestão, roxo e e essa cor aqui ó gelo deve ficar foda na parede.--- ele diz e eu sorrio.

--- sim, as duas cores se combinam, e eu gosto de roxo, vou levar essas mesmos.

Estico meu braço para pegar uma lata de tinta da mão dele para ajudar mas o mesmo recusa e vamos rindo até o balcão.

Uma loira me olha com desdém mas para o Playboy ela se derrete toda, e não sei oque houve por ele não está babando por ela também, já que ela tem um corpão do caralho.

--- boa tarde, quanto está essas latas de tintas aqui.-- pergunto.

--- quinhentos e cinquenta reais senhora.--- ela fala e eu arregalo os meus olhos.

---- as duas né?-- pergunto franzindo a minha testa.

--- é quinhentos e cinquenta reais cada uma senhora.-- ela diz me olhando.

-- ah....-- antes de eu falar o Playboy responde.

--- eu vou levar as duas, e vocês tem aqueles espelho próprio para a dança?--- ele fala e eu a olho.

-- ham. Tenho sim! Qual tamanho?

--- 200× 100

--- só tenho no estilo contemporâneo pode ser?

--- que treco é esse?-- ele diz e eu sorrio.-- é tipo ballet Playboy, não precisa comprar eu uso aqueles mesmo.-- eu digo e ele parece que não ouviu.

--- okay eu vou querer, vocês montam né?--- ele pegunta e ela diz que sim.--- então eu vou querer até amanhã no maximo 11 horas da manhã.

Sorriu com esse ar de autoritário dele e a menina diz que tudo deu dois mil e cinquenta reais, ele pagou tudo no cartão e levamos as latas de tintas, ele dar a meia volta e pede quatro  pincéis e fomos embora.

Entramos no morro e vejo que ele não esta seguindo a rota para a minha casa, não falo nada, vejo que estamos na rua da minha sala e ele para o carro.

--- vamos pintar essa sala agora, porque amanhã eles já vão chegar colocando o espelho.

--- Playboy eu sinceramente não sei como te agradecer cara, porra tinha tintas mas barata, e eu poderia usar esse espelho aqui de boa.

--- tu é fechamento Luana, eu quero retribuir as pessoas oque a dona Laura e o Carlos fizeram por mim Luana, se não fosse eles eu não estaria aqui hoje.

-- e como você conseguiu ser dono desse morro aqui?-- pergunto curiosa.

--- a dona Laura e o Carlão me encontrará no hospital, eles disseram que minha mãe e meu padrasto estavam mortos.

--- minha infância foi horrível, passei cada coisa na mão do meu pai, que eu não gosto nem de lembrar.

--- eu te entendo, mas vamos pintar isso logo antes que escurece.

Começamos a pintar a parede de roxo aonde o espelho vai ficar e ele coloca um funk no celular dele, resolvo deixar isso mas divertido finjo que tropeço e passo o pincel no braço dele.

O mesmo diz que vai ter troco e eu começo a rir, terminamoa uma parede e pegamos outra tinha e vejp ele vindo com dois pincéis um de cada cor em minha direção e eu começo a correr dele.

Sem querer eu me escorrego e ele chega até a mim e passa os dois pincéis no meu rosto e xingo ele mentalmente.

--- assim não vale cara, olha como está o meu rosto?-- digo com ele encima de mim.

--- você está mas bonita ainda.-- ele diz e continuamos se olhando.

Ele coloca uma mecha do meu cabelo para atrás e sorri com seu sorriso penetrante.

Ele se ajeita encima de mim não enconstando em mim, e vai descendo devagarinho o seu corpo e coloca sua mão atrás do meu pescoço.

-- oque você está fazendo Playboy?--- digo nervosa.

--- você é linda Luana, eu lhe desejo desde o dia em que eu te vi.-- ele diz passando seu dedo indicador na minha boca.

--- isso está errado.-- murmuro.

--- sim é errado, mas eu vou para o inferno mesmo.

Ele diz e sela meus labios com os dele, Playboy estica meus braços para cima e me beija com vontade.

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O dono do Morro (Parado Por Tempo Indeterminado)Onde histórias criam vida. Descubra agora