Luana narrando....
A minha vontade é de ir correndo até ela e dizer que está tudo bem, e que eu a perdoo, a minha vontade é de tirar ela desse lugar horrivel, porque ela é minha mãe, por mas que ela seja uma pessoa sem carate, ela é a pior mãe que existe, ela ainda continua sendo a minha mãe.
Vejo suas lagrimas escorrendo pelo rosto e me lembro de todos os momentos que eu estive do lado dela, eu era uma criança muiti carente de carinho materno e paterno mais ainda, quantas vezes eu deitava e colocava a minha cabeça em seu colo e segurava sua mão e dava um sorriso inocente e colocava ba minha cabeça afim de receber pelo menos um carinho de mãe.... Mas não, ela simplismente levantava ou tirava sua mão.
Limpo as minhas lagrimas e saio da sala, vejo Perpétua fumando seu cigarro e quando me ver ela joga o cigarro no chão e vem em minha direção e me abraça.
--- eu sinto muito amiga -- Perpétua diz me abraçando.
--me tira daqui por favor... Eu quero ir para a minha casa.
Perpétua assenti e chama uns dos amigos dela e nos leva até em casa.
Ela se deita na cama junto comigo e faz aquele carinho de conforto e eu acabo dormindo.
Escuto barulho de fogos e imediatamente me levanto da cama, será que tem invasão hoje? Perpétua não esta na cama e vou a procura dela, vejo ela no corredor falando n telefone e pelo visto está preocupada, ela desliga o telefone e me olha aflita.
--- oque houve amiga?-- murmuro.
--- dono do morro do Salgueiro está ai....veio tirar satisfação porque matou a sua mãe...ja que ela e do morro deles né, e pelo visto a coisa não vai ficar boa.
--- eu preciso ir até eles...afinal Lopez me conhece e ele vai acreditar em mim.
Perpétua começa a surta dizendo que pode acontecer algo comigo, mas eu tento deixa- la tranquila, porque eu sei, eles não faria mal a mim, eu vivi com eles.
Mas tentar convence-la foi em vão, eu peguei meu celular e ouço a Perpétua falando com uma pessoa no telefone e já sei que é de mim, não dou nem tchau e vou até o pé do morro.
--- oque tu faz na rua Luana?vai pra casa..---Dg diz.
--- não... Eu preciso fazer algo...me leve no pé do morro por favor.
O mesmo falou para eu voltar para a minha casa e eu disse que não, ameaçou a ligar para o Playboy eu dei um sorriso.
--- não sou mulher dele Dg, e me leva lá por favor.
Ele começou a reclamar dizendo que vai levar bronca, mas mesmo assim me levou até eles.
Chegando lá eu vejo um bonde do Playboy e o outro do Lopez, tudo apontando uma arma para o outro.
---Que porra é essa? Oque faz aqui Luana?--- Playboy diz irritado.
--- oi, acho que eu posso inverte isso, afinal eles estão aqui por causa da minha mãe.-- digo olhando para o Lopez.
Antes que o Playboy responde, Lopez vem em minha direção e me faz a pergunta que doeu na minha alma.
--- como que você deixou matar seus pais? Sei que seu pai é um filho da puta, mas ele ainda é seu pai Lauana.
--- você veio até aqui para defende-los certo? Mas você não veio aqui antes ou mandou algum dos seus amigos saber como eu estou, depois de tudo oque eu passei.-- digo chorando.
Playboy chega até a mim e diz que eu não preciso ouvir isso, mas eu preciso fazer minha parte.
---que papo é esse Luana, vai desembucha logo.
--- eu falo com você, mas com a condição de vocês mandarem seus caras ir embora, e nos dois podemos conversar a sós em outro lugar.
--- que porra é essa?--- Playboy exclama puto.
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O dono do Morro (Parado Por Tempo Indeterminado)
RomancePrejudicada por aqueles que deveriam ser os que mais me ajudaram me vi em um beco sem saída. Com medo de chegar em casa e passar por mais mals tratos daqueles que um dia deveriam me protejer. Ela uma menina que tem muitas marcas ; Ele um homem que...