Capítulo 32: Angel

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Dylan ou Jack?

Não importa. Ela não poderia pensar nisso agora, embora sua cabeça martelasse se conseguiria chamar de Dylan, o estripador, caso fosse. Não, os Frye acabariam insistindo em continuar como Jack, o estripador, por ser um nome comum e não revelar que era um dos Assassinos.

Virou à direita no corredor das celas e parou. Enquanto estava pensando não havia prestado atenção para que lugar correra: sua própria cela, aquela que dividia com Jack, estava com sua cama virada e cheias de marcas na parte de baixo do colchão. Ele sempre marcava os dias que passavam ou os sentimentos que sentia, precisava descarregar em algo. Depois de um certo tempo Angel o convidou para dividir o colchão dela, porque o enchimento estava em todo quarto, menos no colchão.

O quarto parecia igual, ninguém tirara o pó, ou juntara a cama. Os lençóis de Angel continuavam dobrados em forma de coração. Não havia diferença alguma. Exceto que a porta de grades estava trancada com Angel para o lado de fora e um pequeno papel que pousava no centro do quarto. Ela atravessou a braço nas grades puxando o papel dobrado.

Era um desenho. Feito por Dylan, estava rasgado mostrando somente Jack, na outra parte haveria ela e Dylan.

"Vamos andando" disse a William, que a acompanhava. Não encontram outros inimigos além do homem com a cadeira. Para sair do corredor das celas teriam que passar pelos quartos dos mais velhos, o quarto de Dylan. Também não parecia tocado e trancado, mas o papel que jazia ali era só do rosto dele. O rosto dela deveria estar com o estripador, seja qual for. Angel sabia o que essa simples ação significava. Ambos os rapazes não tinham deixado o seu passado para trás. Era provável que, se não chegarem antes de um matar o outro, o sobrevivente irá falar que o que morreu era o estripador e que o segredo morreu com ele. E Angel seria um prêmio.

Tinha que achar Evie e Lydia rápido.

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