Capítulo 16: Angel

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- Bom dia, senhor – Angel entrou na sala do diretor do hospício.

- Senhorita Frye, a que devo o prazer de vê-la? – o novo diretor no cargo era um aliado dos assassinos, o objetivo era apenas tratar pessoas com dificuldades, nada mais.

- Preciso de meus documentos, por favor.

- Sim, senhorita – o homem, já com cabelos brancos, procurou em algumas gavetas, coçando a cabeça – Senhorita Frye, lembra-se do nome de seu colega de quarto?

- Sim, era Jack. Jack Roberts.

O homem entregou as duas fichas a Angel.

- Oh! É só a minha que eu preciso.

Angel ia entregar a ficha de seu colega de quarto, mas parou ao ver a foto. Pondo a ficha de Jack (seu amigo de infância) ao lado do rosto de Jack (o conhecido), fazendo o loiro sorrir ao finalmente ser reconhecido.

- É você!?

- Claro, como você acha que eu fico protegendo você?

- Um assas-... – Angel parou assim que se lembrou que o diretor ainda estava na sala – desculpe, senhor, vamos levar os dois documentos. Muito obrigada.

Os dois saíram do hospício com tanta pressa que ela quase esbarrou em Dylan. Angel mal conseguia segurar sua felicidade, mas sabia que era perigoso que falasse sobre isso em público, onde todos poderiam ouvir. Por esse motivo, deixou-se ser guiada pelo sorriso doce até um beco mais distante das ruas mais movimentas.

- MEU DEUS! É VOCÊ! – Angel lhe deu um forte abraço – Não tinha notícias desde de quando éramos pequenos... digo, quando eu era pequena, você já era meio grande, mas, o que importa, agora você é um adulto e um... – Angel olhou em volta antes de continuar – Assassino da Ordem! – Jack só sorria carinhosamente, olhando-a calorosamente – Como é lá!? Digo, as lutas, a sensação, os amigos, bem... desculpe, acho que eu me empolguei.

- Continua a mesma. Lembra que disse que nunca ia deixar que nada a machucasse e que sempre iria estar cuidando de você?

E era verdade.



- E depois disso? O que aconteceu? – Angel comeu mais uma garfada de bife.

- Aí, essa foi a hora que Viez me ajudou, eu estava, realmente, sem saída. Eram quase vinte e dois contra mim – falava Jack. O restaurante estava cheio, a luz de velas, e a dona dos olhos azuis brilhantes concordaria com qualquer um que dissesse que a comida estava ótima.

- Então ele te ajudou, mas como está seu machucado agora?

- Melhor que antes, tenho certeza.

Angel se lembrava de Dylan presente no hospício quando era menor, mas nenhum deles havia reconhecido como Jack estava.

- Está tarde, madame. Não quero apressá-la, mas preciso te levar ce-...

Jack foi interrompido pela chegada de Evie.

- Posso falar com a Angel, à sós?

Jack e Dylan saíram em silêncio. Os olhos de Evie estavam refletindo frustação e seu tom de voz estava duro como pedra.

-Você não vai poder ir para o hotel essa noite. É muito perigoso. Eu achei as embarcaçõese o forte abandonado. Não quero te pôr em perigo, nem saia de perto de Dylan ede Jack. E mais uma coisa, quero que você saiba o que eu vi lá. Na verdade,quero que saiba tudo o que descobri.

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