Tomo um susto quando escuto a batida na porta com medo de quem poderia ser.
Alice. Sirius. Remus. James. Snape. Voldemort.
As opções são muitas e temo por cada uma, sei que o encontro com qualquer dessas pessoas seria difícil no momento.
Tomo coragem e me levanto da cama colocando Harry no berço. Abro porta e vejo Dumbledore.
Qualquer um que olhasse para ele agora sem o conhecer diria que é só um velhinho simpático, não um dos melhores bruxos que já existiu.
— Boa noite Dumbledore, posso ajudar em algo? — Sorrio amigavelmente para o velho diretor, temendo o que sua visita poderia significar.
— Boa noite senhorita Evans, posso entrar?
— Claro, entre — digo dando passagem para ele entrar — Chá?
— Sim, por favor — ele se senta na poltrona perto da janela.
Coloco um pouco do chá que eu havia pedido para a elfa da família que doou a casa para ser sede da Ordem em uma xícara e entrego para o diretor, me sento em sua frente perto do berço onde Harry brinca com o presente que Marlene lhe deu.
O velho senhor observa meu filho por um momento enquanto bebe o chá.
— Na verdade, o assunto que tenho que tratar com a senhorita e um tanto delicado — Ele começa após alguns minutos.
— Diretor, se for sobre o James novamente... — ele ergue a mão em um gesto silencioso e eu me calo imediatamente.
— Não sou seu diretor a muitos anos senhorita Evans e eu já lhe pedi que me chamasse por meu nome. E não, o assunto não e sobre o senhor Potter.
— Está bem Alvo, o que aconteceu?
— Bom, sei que a senhorita não confia no senhor Snape e eu entendo sua desconfiança, mas precisamos dele, no momento. Mesmo assim ainda acho sua presença perigosa então pensei em afastar as crianças da sede por um tempo.
— E para onde iriamos?
— Não senhorita Evans, só as crianças iriam os Longbottom aceitaram e vão mandara Neville para a casa de um prima distante, agora preciso saber a sua decisão.
— Eu não irie me afastar do meu filho — Me levanto transtornada, ninguém me afastaria do meu filho.
— É mais seguro para ele, tenho em meu conhecimento que a senhorita tem uma irmã trouxa que tem uma casa onde ele poderia ficar.
— Ele não ficara com Petúnia. Ele não ficara longe de mim. Se temos que tirar Harry daqui eu irie junto.
— Senhorita Evans eu entendo de verdade, mas se você fosse com ele seria muito claro que tiramos as crianças da casa. Somente eles ficaria mais fácil, pois ninguém os vê a não ser com a família por perto, muitos nem sabem de sua existência. Logo não saberiam que os tiramos da casa.
— A questão é que ele estaria entre trouxas. Seria mais difícil protegê-lo, ele estaria à mercê do perigo e seria machucado com facilidade.
— Protegeríamos a casa, poucos sabem que Harry é uma das crianças da profecia e menos pessoas ainda sabem do seu parentesco com os Dursley.
— Petúnia me odeia. Se acaso ela o aceitasse, o que já é impossível, o trataria como um lixo. Merlin provavelmente o deixaria morrer de fome.
— Seria por pouco tempo, afinal já estamos em posse de quase todas as horcruxes.
— Isso se supormos que podemos destruí-las, quase não conseguimos destruir as que encontramos quem garante que destruiríamos essas.
— Temos que acreditar que vamos conseguir.
— Não quero deixá-lo, ele é a minha vida — nesse momento eu já chorava não poderia perde-lo também.
— Pense bem, seria o lugar mais seguro para ele no momento. Se aceitar Hagrid o levara pela manhã.
Ele sai e eu vou em direção ao berço, assim que me vê Harry levanta os braços para ser pego.
— Ma, ma
— Oi! Pestinha, mamãe vai ter que te deixar longe da sede por um tempo, ter você vivo e muito mais importantes do que ter você perto de mim — os olhos dele pesam com o sono que sente, então começo a cantar para ele dormir, sabendo que ele só acordaria quando já estivesse na casa de minha irmã.

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Back Home | Jily
Hayran KurguOnde por um infortúnio do destino, James e Lily se separam, agora anos depois eles se reencontraram. Mas ainda a muita mágoa e muito segredo entre os dois. Avisos: eu inventei muitas das coisas que estão na fanfic e algumas são headcanon um pouco fa...