Capítulo 5

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Tomo um susto quando escuto a batida na porta com medo de quem poderia ser.

Alice. Sirius. Remus. James. Snape. Voldemort.

As opções são muitas e temo por cada uma, sei que o encontro com qualquer dessas pessoas seria difícil no momento.

Tomo coragem e me levanto da cama colocando Harry no berço. Abro porta e vejo Dumbledore.

Qualquer um que olhasse para ele agora sem o conhecer diria que é só um velhinho simpático, não um dos melhores bruxos que já existiu.

— Boa noite Dumbledore, posso ajudar em algo? — Sorrio amigavelmente para o velho diretor, temendo o que sua visita poderia significar.

— Boa noite senhorita Evans, posso entrar?

— Claro, entre — digo dando passagem para ele entrar — Chá?

— Sim, por favor — ele se senta na poltrona perto da janela.

Coloco um pouco do chá que eu havia pedido para a elfa da família que doou a casa para ser sede da Ordem em uma xícara e entrego para o diretor, me sento em sua frente perto do berço onde Harry brinca com o presente que Marlene lhe deu.

O velho senhor observa meu filho por um momento enquanto bebe o chá.

— Na verdade, o assunto que tenho que tratar com a senhorita e um tanto delicado — Ele começa após alguns minutos.

— Diretor, se for sobre o James novamente... — ele ergue a mão em um gesto silencioso e eu me calo imediatamente.

— Não sou seu diretor a muitos anos senhorita Evans e eu já lhe pedi que me chamasse por meu nome. E não, o assunto não e sobre o senhor Potter.

— Está bem Alvo, o que aconteceu?

— Bom, sei que a senhorita não confia no senhor Snape e eu entendo sua desconfiança, mas precisamos dele, no momento. Mesmo assim ainda acho sua presença perigosa então pensei em afastar as crianças da sede por um tempo.

— E para onde iriamos?

— Não senhorita Evans, só as crianças iriam os Longbottom aceitaram e vão mandara Neville para a casa de um prima distante, agora preciso saber a sua decisão.

— Eu não irie me afastar do meu filho — Me levanto transtornada, ninguém me afastaria do meu filho.

— É mais seguro para ele, tenho em meu conhecimento que a senhorita tem uma irmã trouxa que tem uma casa onde ele poderia ficar.

— Ele não ficara com Petúnia. Ele não ficara longe de mim. Se temos que tirar Harry daqui eu irie junto.

— Senhorita Evans eu entendo de verdade, mas se você fosse com ele seria muito claro que tiramos as crianças da casa. Somente eles ficaria mais fácil, pois ninguém os vê a não ser com a família por perto, muitos nem sabem de sua existência. Logo não saberiam que os tiramos da casa.

— A questão é que ele estaria entre trouxas. Seria mais difícil protegê-lo, ele estaria à mercê do perigo e seria machucado com facilidade.

— Protegeríamos a casa, poucos sabem que Harry é uma das crianças da profecia e menos pessoas ainda sabem do seu parentesco com os Dursley.

— Petúnia me odeia. Se acaso ela o aceitasse, o que já é impossível, o trataria como um lixo. Merlin provavelmente o deixaria morrer de fome.

— Seria por pouco tempo, afinal já estamos em posse de quase todas as horcruxes.

— Isso se supormos que podemos destruí-las, quase não conseguimos destruir as que encontramos quem garante que destruiríamos essas.

— Temos que acreditar que vamos conseguir.

— Não quero deixá-lo, ele é a minha vida — nesse momento eu já chorava não poderia perde-lo também.

— Pense bem, seria o lugar mais seguro para ele no momento. Se aceitar Hagrid o levara pela manhã.

Ele sai e eu vou em direção ao berço, assim que me vê Harry levanta os braços para ser pego.

— Ma, ma

— Oi! Pestinha, mamãe vai ter que te deixar longe da sede por um tempo, ter você vivo e muito mais importantes do que ter você perto de mim — os olhos dele pesam com o sono que sente, então começo a cantar para ele dormir, sabendo que ele só acordaria quando já estivesse na casa de minha irmã.


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