— Babi, Eu consegui entrar pra Loud! — Quando chego no quarto, Carol praticamente pula em cima de mim.
— Sério? Como? — Não estou com o mesmo Entusiasmo dela mas fico feliz de ver o seu sorriso.
— Eles precisam de algum patrocinador pra lançar o novo jogo que vocês estão planejando, eu disse que meu pai pode patrocinar, mas com uma condição, eu teria que fazer parte da casa — ela responde. Em um momento feliz, eu estaria pulando com ela, mas gastei todas as minhas energias hoje, e só consigo pensar que por um lado, eles estão usando ela, mas não vou avisar.
— Legal, agora pode ir comigo todos os dias — Vou em direção ao banheiro.
— Por onde você andou depois da praia? — Ela pergunta.
— Decidi dar uma caminhada, depois me perdi, e depois encontrei um grupinho de outra casa, aí eles me deram carona — minto, não sei se Victor queria que eu contasse se ele voltou ou não.
— Vou fingir que acredito — E a conversa acaba aí, Carol viu que eu não estava legal, e preferiu dormir logo, mas eu fiquei no computador até tarde. Recebi um e-mail de Milena falando que amanhã teria uma reunião da casa, apenas com veteranos, mas eu estou convidada, não sei porquê.
No outro dia
— Meu pai vem hoje — Carol diz enquanto caminhamos pela rua das casas.
— O que? — pergunto confusa.
— A reunião de hoje, é com meu pai, pedi pra Milena deixar você me acompanhar, para eu não me sentir sozinha — Carol responde, me sinto mal por não ter tratado ela bem ontem, hoje parece desanimada — Nem sei como ele está.
— Vai dar tudo certo, fico feliz de te acompanhar — Abraço ela enquanto andamos.
Os pais de Carol sempre foram muito ocupados, nunca ficam em casa e sempre que viajavam Carol ia lá pra casa, para não se sentir sozinha, já que os pais não podia levá-la. Meus pais a tratavam como filha, e pela grande diferença social, os dela não conversavam com os meus, o que nos leva a eles não ligar pra filha, e com quem a deixa, eles apenas quererem que ela siga uma carreira, para deixá-la livre e não ter mais que lidar com tudo.
— Finalmente né, entrem — Mih abre a porta quando chegamos e puxa nós duas pra dentro.
— Elas chegaram — Mih entra na frente, em uma sala fechada, com uma mesa grande e redonda no centro, cadeiras almofadas, ela fecha a porta e a gente se senta.
Na mesa está o pai de Carol, ao lado Mob, depois Crusher, um cadeira vazia pra Mih, uma pra mim, depois a cadeira de Carol, Bradoock e por fim Coringa, fechando a roda.
— Oi pai — Carol cumprimenta seu pai.
— Oi minha filha — O pai dela está de terno e com um sorriso, se acomoda mais a cadeira, antes de chegarmos com certeza aqui estava um tédio.
Victor está com o cotovelo na mesa e as mãos na bochecha, e com a postura não reta, ele não olha pra mim, olha pra baixo, menos mal.
Todos se acomodam na cadeira e Mih limpa a garganta, começando o discurso.— Então, todos estão aqui para conversarmos com o nosso novo patrocinador, e apresentar Carol ao grupo — ela diz.
— Como assim ela entrou? Não tô sabendo de nada — Coringa retruca.
— Isso que dá ficar longe por uma semana — digo da boca pra fora, ele começa a me encarar.
— Babi ele estava fora por um bom motivo, e não viemos discutir isso, nem se a Carol tá dentro ou não, Coringa, ela é da casa e acho bom vocês respeitarem isso — Mih briga comigo e com Coringa.
— Desculpa — Digo, Coringa repete.
— Vocês só tem meu apoio se minha filha entrar aqui — O pai de Carol diz, Coringa solta aquela risadinha e olha pro lado — Mas me convencem a fazer isso.
— Bom, já nos apresentamos, e o que fazemos, mas se quiser posso explicar de novo — Mih diz.
— Não tenho tempo — Ele olha pro relógio.
— O jogo já está desenvolvido, só precisamos da sua ajuda para lançar — Mob vê que Mih está nervosa e diz no lugar dela.
— Quero que minha filha tenha as melhores notas e fique aqui até se formar.
— Não podemos dar notas a ela — Coringa diz.
— Fechado — Crusher diz instantâneo, talvez por estar conversando com seu futuro sogro. Aperta a mão dele e agora já era.
Todos olham pra ele, era impossível isso, mas o pai de Carol estava feliz, e agora podíamos lançar o tal jogo.
— Então eu vou indo — ele se levanta da mesa e vai em direção a porta, Milena abre pra ele.
— Você ficou louco, Crusher? — Coringa se levanta e grita com ele.
— Se o jogo der certo, vamos conseguir boas notas — Crusher se explica.
Todos levantam preocupados, Carol fica sentada só vendo a nossa discussão.
— Acontece que ele estava falando das notas da faculdade — Mob diz.
Milena fica andando pra lá e pra cá pensando, Coringa fica de cabeça baixa, e Carol está preocupada, Bradoock simplesmente dormiu, e eu... estou tentando pensar em algo, no silêncio, Carol corre da sala.
— Carol espera — Grito.
— Ela não tem psicológico pra isso — Coringa diz.
— Acho melhor você se acomodar que ela tá na casa agora — chego perto dele, a centímetros na verdade, estamos um em frente ao outro, e ele com aquela cara de bravo — E surte, o quanto quiser, porque aturar você já é obrigado.
Saio da sala correndo para alcançar Carol.
— Carol espera por favor — saio da casa e Carol para de correr atrás de um carro.
— Ele foi embora, de novo, sem despedir — ela se vira e diz, com voz de choro.
Coringa surge lá fora atrás de mim, Mih e Crusher também, apenas Mob e Bradoock ficou lá dentro.
— Vem cá — Abro os meus braços e ela vem correndo me abraçar — vamos embora.
Coringa vê Carol mal, e parece se sentir arrependido, mas paro de olhar pra trás.
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𝐓𝐡𝐞 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢𝐭𝐲
FanfictionA faculdade é uma das coisas mais importante para o jovem preocupado, estudar, fazer amigos, é o de menos quando se compete uma bolsa com a pessoa mais atraente possível. Já vou avisando que não possui tráfico. ✨𝙲𝚛𝚒𝚊𝚍𝚘: 𝟸4...