Vigésimo Oitavo.

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Alguns dias se passaram, e a cada dia eu me sentia cada vez mais submersa em questões que rondam minha cabeça, mas a principal é, quem foi capaz de esfaquear Jiwoo.

Sei que a alfa não vale o chão que pisa, e que consegue ser insuportável o suficiente para que até o próprio irmão sinta vontade de socar sua fuça. Mas se alguém estava com raiva dela, uma facada foi algo um pouco extremo, levando em consideração que a pessoa provavelmente Fez isso para saciar o próprio ego, e diminuir a raiva.

Levando minhas suposições um pouco mais além, vinculei o assassinato de Park jimin a essa nova situação, mas não faz sentido, segundo os médicos Park jimin morreu sem ar, pois o assassino cortou sua traquéia, e o sangue jorrou para dentro de seus pulmões, provavelmente se o assassino quisesse Jiwoo morta, teria feito o mesmo que fez com o Park, seria uma morte rápida, mas isso não vem ao caso agora.

Oque me deixa realmente curiosa é oque levou Jiwoo a ser esfaqueada, oque ela fez exatamente pra ter sofrido algo assim?

— Oque tanto pensa? — Ouvi a voz de meu namorado, me tirando completamente da minha submersão em minhas paranóias.

Talvez essa história de filhote, s em como contarei a Hoseok esteja de deixando doida, eu preciso dormir.

— Nada de mais. — Dei de ombros, me deitando em minha cama logo em seguida, resmungando ao sentir o alfa se deitar em cima de mim. — Como está Jiwoo? Descobriram que fez aquilo? — Perguntei como quem não quer nada, esse caso realmente me atraia de forma estranha.

— Está bem, na medida do possível. — Respondeu-me, esfregando sua bochecha em meu seios de forma manhosa, como se pedisse carinho e assim fiz, emaranhando meus dedos em seus fios escuros e sedosos, fazendo um cafuné em sua raiz. — Ela fica o tempo inteiro me pedindo para vir buscar o Jungkook pois sente falta dele. — Revirou os olhos. — Além de que ela está cheia de manhas, credo.

— Ela está ferida, é normal que se comporte desse jeito. —  Respondi acariciando sua nuca, sentindo os braços do alfa rodear minha cintura, me apertando contra si.

— Mas e você gatinha? — O alfa Questionou, olhando-me de baixo, com um olhar preocupado.

— Oque tem eu? — Murmurei fechando os olhos, sentindo o queixo do alfa em minha pele.

— Tem certeza de que está tudo bem com você? —  Perguntou, e eu Assenti em resposta. — Quero dizer, quando você foi ao ginecologista, tem certeza de que tudo estava certo?

— Tenho Hobi. — Gesticulei com minhas mãos, em seguida deixei meus braços caírem na cama. — Mas por quê a pergunta?

— É que a dias eu tenho sentido um cheiro diferente em você... — Foi apenas ele falar, que eu rapidamente abri meus olhos e o joguei para o outro lado da cama, me levantando em um pulo correndo para o banheiro.

— Está louca mulher? — O alfa Questionou de forma engraçada e eu apenas ignorei sua fala, continuando meu trajeto.

Vai enrolar até quando caralho? — Minha loba disse impaciente.

— Até quando eu quiser. — Debochei da loba, a ouvindo rosnar irritada.

Um banho provavelmente não sumiria com o cheiro do filhote, mas daria uma amenizada e deixaria o meu cheiro sobrepondo o dele.

Lavei meus cabelos com o shampoo, e em seguida o hidratei, penteando-os ainda no banho, esfreguei minha pele com uma esponja delicadamente enquanto espero o efeito da máscara em meu cabelo.

Após finalizar meu banho, ainda no cômodo, passei alguns hidratantes em meu corpo, e em meu rosto, Sequei meu cabelo e tomei a pílula receitada pela obstetra, sem água mesmo.

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