Vigésimo Quarto.

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Ainda sentada naquele banco Suspirei entediada, já se passavam do meio dia e o resultado do maldito exame não saia, eu só posso ter uma doença extremamente rara e incurável que me levará para a beira da morte aos poucos.

— E aí? — Ouvi uma voz ao meu lado, e logo segui o olhar em tal direção. Kim Taehyung estava ali, seu braço estava engessado, oque não me surpreendeu por ser um jogador de futebol americano. — Aconteceu alguma coisa com você? — Questionou, tombando a cabeça para o lado enquanto ainda me olha com suas orbes escuras.

— Não sei exatamente, tive que fazer alguns exames hoje. — Respondi o vendo assentir lentamente então desviar seu olhar de mim. — E com você? — Foi minha vez de perguntar, atraindo o olhar do maior para mim novamente, por mais que eu já soubesse a resposta.

— Briguei com Hoseok. — Respondeu o moreno e eu o olhei boquiaberta.

— Ele fez isso com você? — Perguntei tampando minha boca logo em seguida completamente surpresa.

— Bem, sim e não. — Ele deu de ombros. — Ele me empurrou contra o mastro do gol, e  aí isso aconteceu. — Apontou para o braço engessado.

— Isso é horrível. — Falei, cruzando meus dedos sobre minhas pernas. — Mas... Mas por que vocês brigaram?

— Talvez eu tenha merecido. — Coçou a nuca com sua mão boa, aparentemente constrangido. — Merecido só um pouquinho. — Cem um gesto com os dedos indicando "um pouquinho" — Ele não estava se concentrando no jogo, então eu... Eu meio que falei que "Não me impressiona que você não tenha conseguido dar conta de uma ômega como a ______, não consegue dar conta nem de um treinamento" — Por alguns segundos vi suas bochechas tomarem um tom avermelhado de vergonha e eu ri achando graça daquilo. — Me perdoe se foi desrespeitoso.

— Tudo bem. — Respondi sorrindo, o reconfortado. — Vocês alfas são muito implicantes um com o outro. — Falei, acabando por rir ao ver sua feição indignada.

— Eu não sou assim! — O alfa mais velho afirmou me olhando.

— Sei. — Ri, acabando por contagiar o mais velho, que riu ainda mais de mim, pois eu ria quase imitando um porco.

— Sua risada é a melhor. — Disse rindo e batendo em sua perna, e eu lhe dei um tapinha no braço.

O alfa riu tanto que acabou escorregando da cadeira e caindo de bunda no chão.

— MEU DEUS! — O ajudei a se levantar, vendo ele fazer um biquinho inconformado, muito fofo por sinal.

Ao ver o alfa novamente sentado no banco não me segurei e voltei a rir dele, vendo que ele já não ria mais

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Ao ver o alfa novamente sentado no banco não me segurei e voltei a rir dele, vendo que ele já não ria mais

— Ya! — Me empurrou levemente, enquanto eu ainda ria do tombo que ele havia levado. — Não tem graça! meu bumbum tá doendo.

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