Excursão

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Olá!

Estava mantendo um ritmo de atualização dessa fic quase que diário, mas por esses dias cheguei em um ponto de exaustão, pois estava trabalhando demasiado.

Provável que deixe mais espassado, demorando um pouco para postar novos capítulos para, assim, evitar repetir o que aconteceu recente...

Então peço que tenham paciência apesar de acreditar que, na verdade, esse é um recado para mim mesma... que gostaria de aguentar fazer tudo que me proponho... não suportando o fato do dia ter apenas 24h e de meu corpo precisar descansar. Hahaha

Sem mais delongas,
Boa leitura!

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Capítulo 51

Pov Macarena

Depois de alguns dias que minha mãe resolveu comemorar o meu aniversário chamando Zulema como convidada sem me avisar... Eu estava chegando em minha casa. Era um final de semana, mais precisamente domingo, e eu tinha acabado de sair para dar uma volta de patins. As duas coisas que ainda mantinha a minha cabeça de alguma maneira no lugar eram os meus patins, com a possibilidade de dar uma volta para respirar, e o caderno o qual fazia de diário.

Nesse momento estava sentada no jardim limpando das rodas alguns ramos de folhas que se emaranharam nelas pelo caminho, e apesar da mágoa que sentia sabendo que Zulema estava com outra pessoa, eu usava as luvas que recebi de presente. Sempre que saía com elas me perguntava como Zahir as havia escolhido tão bem, o material era realmente bom ao ponto de me fazer sentir que estava sem as tais luvas, e até já tinha caído algumas vezes mesmo sabendo andar de patins há anos. Em nenhuma das quedas as minhas mãos saíram machucadas... Isso em parte me fazia pensar que ela se preocupava comigo, mas outras tantas coisas surgiam em minha mente me fazendo lembrar do dia em que corrigiu minha prova de maneira que propositadamente eu tirasse uma nota baixa, e o outro que me vira beijar Fábio e não ligou... Assim, as peças do quebra-cabeça sempre apontavam que ela dissera a verdade ao comentar que já estava envolvida com outra. Meu peito doía frente a isso, não só de ciúmes, mas também por ter acreditado que talvez com o tempo fôssemos chegar a namorar, coisa que nunca aconteceu... E assim constantemente eu me pegava envolta de um único pensamento: Zulema nunca tinha gostado de mim. E era assim que me encontrava determinada a tentar gostar do Fábio... que não era um namorado ruim.

Eu o via agora chegando perto da porta da minha casa... Apesar de estar suada e querer tomar um banho seguimos para a sala e ele me impede de subir as escadas para ir ao banheiro.

- Vamos aproveitar que sua mãe não está em casa? - o escuto dizer em meu ouvido de forma carinhosa e logo sinto um beijo no pescoço que me dera depois de afastar o meu cabelo que até então estava ali.

- Não acha melhor que eu vá tomar um banho? Estou consideravelmente fedida, patinei por mais de duas horas... - eu falava sendo sincera, tudo que precisava era de um banho e havíamos combinado que ele viria um tanto mais tarde.

Fábio chegara meia hora antes do nosso combinado, entretanto. E meus pés doíam do uso contínuo dos patins, eu só queria aproveitar para massageá-los depois de uma boa ducha com algum óleo ou hidratante, qualquer coisa que me ajudasse a amenizar a dor que sentia nos calcanhares e nas solas.

Pov Autora

Mas antes que tivesse tempo de se afastar para seguir pelas escadas, o rapaz a impede se utilizando do peso de seu próprio corpo abraçando a loira, a conduzindo para que se deitasse no sofá ali perto. Não demora para Macarena sentir entre as pernas o membro de seu namorado. Fábio a beijava com vontade enquanto ela tentava retribuir de uma forma um tanto fracassada, porém não percebida por ele. Eis que pro alívio de Ferreiro que já estava com metade da blusa levantada não sabendo como fazê-lo parar, Encarna entra pela porta com algumas sacolas nas mãos e se depara com a cena da filha deitada no sofá com Fábio por cima dela. A mãe não sabia que os dois estavam namorando, mas agora deduzia tal coisa, e com a mão na boca a mulher fala:

O que nasce do ódio? Onde histórias criam vida. Descubra agora