eu quero abrir meus braços como Evey Hammond
sentir o vento tentar me tirar do olho do furacão
raios e trovões estralando num céu tempestuoso
gotas de chuva cortando minha pele
e respirar
c.a.l.m.a.m.e.n.t.e.
porque nem a própria morte poderia me assustar
eu quero encher meus pulmões de ar até que queimem
olhar dentro do céu profundo
e gargalhar
como uma louca.
sim, como uma louca
e deus tenha piedade dos que tentarem me internar
ou me calar
livre, livre como uma louca
esse de certo é meu destino final
dançar na chuva
gritar em público
sentir algo real
livre, livre, livre como uma louca
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As coisas que escondo do espelho
PoesíaDepois de escrever "As coisas que falo com o espelho" (dos 14 aos 17 anos), um livro que foi durante os 3 anos do ensino médio meu porto seguro de poemas e desabafos, cheio de amores platônicos e corações partidos eu decidi continuar com a poesia ne...