Bônus 3

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"Ravenclaw"

A família andava apressadamente pela estação King's Cross em direção a plataforma 9 3/4, onde o expresso de Hogwarts sairia em poucos minutos.

Hayley, agora mais velha, lembrava ainda mais os pais. O longo cabelo preto caiam pelas costas e os olhos verdes brilhantes eram os mesmos do garotinho de apenas cinco anos que estava sentado nos ombros do Draco, enquanto deixava o cabelo do pai sempre arrumado uma bagunça.

O Teddy corria na frente empurrando o carrinho com seu malão e uma coruja, sendo seguido pelo James que era o filho mais velho do casal que estava indo para o seu primeiro ano na escola de magia e bruxaria.

- Quantas vezes eu vou ter que dizer que não é para correr! - a morena eleva sua voz para que as crianças a escutassem e acaba recebendo alguns olhares das pessoas a sua volta.

- Deixa eles, amor - o Draco dá de ombros e sorri de canto.

- Eu estou me sentindo a sra. Weasley - a mulher murmura frustrada - Cinco filhos,contando o Teddy, Malfoy. Eu vou enlouquecer - ela afirma convicta.

- Ainda falta um para alcançarmos ela - o loiro brinca com a esposa e ela lança um olhar ameaçador.

- Se eu não tivesse com o Al no colo e você não estivesse segurando o Scorpie, eu lançaria um crucio em você - ela fala ameaçadora.

- Já passamos dessa fase, doce - o Malfoy mais velho beija a bochecha dela - Você não viveria sem mim.

- Ligação de casamento - ela revira os olhos o provocando.

- Ei - ele a repreende e ela gargalha - Mas você ainda não precisa se estressar com a Lils... Ela está bem protegida - ele passa a mão sobre a barriga grandinha.

- Eu sei - ela suspira tentando se acalmar.

- Ainda me pergunto como você me convenceu a isso - ele suspira - Todas essas homenagens nos nomes dos nossos filhos.

- Quer que eu te lembre? - dá um sorriso sacana.

- Potter - ele nega com a cabeça, mas sorri - Você tem sorte, little scorpie - acaricia os cabelos loiros do filho.

- Você fala isso , porque foi você quem escolheu - a Hayley murmura.

- Pelo menos um - ele sorri - Eu tinha esse direito. Mas não vou negar que amo os nomes deles.

Atravessaram a parede que levava para a plataforma 9 3/4, onde várias famílias se despediam dos seus filhos, vários animais faziam barulho e o som das conversas era alto. A grande locomotivas vermelha estava parada esperando a hora de partir.

- Tchau tia Hay - o Teddy, agora monitor chefe da Lufa Lufa, abraçou a mulher e se despediu do garotinho moreno nos braços delas com um toque de punho - Eu vou escrever todo final de semana, prometo.

- Todo dia - ela o relembra.

- Tchau, tio Daco - ele abraça o Potter mais velho e aperta a bochecha do garotinho loiro - Vou te esperar lá dentro, James - o azulado avisa se afastando para encontrar os amigos.

- Estou nervoso - o garoto diz para os pais.

- Vai ficar tudo bem - a mãe sorri para ele - O Teddy vai estar lá para te ajudar.

- E sobre as casas? Se eu for para a Grifinória você vai ficar com raiva, papai? - o james pergunta preocupado.

- Claro que não - o Draco bagunça os cabelos do filho sorrindo terno - Ficaremos felizes, independente disso. Nós fomos da Grifinória e da Sonserina, o Teddy é da Lufa Lufa, só falta alguém ir para Corvinal - ele ri - Ficaremos felizes independente disso.

- Escute o seu pai - a mãe deixa um beijo na bochecha do garoto - Só irei ficar brava se você esquecer de escrever para mim.

- Eu nunca iria me esquecer, mamãe - ele sorri para ela e se despede dos irmãos mais novos, inclusive da Lily - Também vou escrever para você também, papai. Não fique com ciumes.

- É melhor você correr, amigão - o Draco avisa ao escutarmos o barulho da sirene avisando que o trem estava prestes a partir.

O garoto moreno corre arrastando o seu malão e entra no trem rapidamente, enquanto os seus pais se abraçam esperando para o ver na janela. Depois de curto tempo, ele aparece na janela ao lado do Teddy e acena para a família. O pais e os irmãos mais novos retribuem sorrindo ao verem a locomotiva se afastar.

Mais um garoto que viverá histórias inimagináveis e que levará o nome da sua família que mostra que com amor coisas consideradas impossíveis podem acontecer.

Naquele momento em que a família ficava com o coração apertado pelo garoto por estar indo para longe pela primeira vez, mas feliz por mais uma etapa. Sorriam e conversavam com os menores sobre como seriam a vez deles num futuro próximo.

Tudo estava bem.

Griffindor Girl (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora