Saudade - 10

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  Boa boite, galerinha linda 😍😍

  Tudo bem com vocês? Espero que esteja!

  Bom, aqui vai uma atualizacaozinha gostosa pra vocês. Boa leitura e muitos beijinhos!  😘😘😘😘

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Lauren Jauregui Pov's

-Oi?_     Olhei para o lado e encontrei a loira sem pernas.

-Oi._     Sorri tristinha pra ela e voltei  a olhar o horizonte cheio de lírios.

  Isso é interessante, nesse sonho, parece que os lírios não tem fim e quando vai no parque o jardim nem é tão grande assim e pra ajudar estamos no inverno, não posso vê-los. 

-Está tudo bem? Você não parece estar legal._   Ela sentou ao meu lado e me olhou com carinho. 

  Ela sempre me olha assim, com carinho e desejo? Enfim. Encostei minha cabeça em seu ombro e suspirei.

-Esta sim, é que o natal não é um período muito legal pra mim._

-Quer me contar?_   Neguei e fiquei quietinha deitada em seu ombro.  -Espera._ 

  Ela tirou a minha cabeça de seu ombro e deitou, me puxando para deitar em seu peito e começou a fazer um cafuné gostoso, me fazendo automaticamente, fechar os olhos.

-Eu queria tanto que você fosse real._     Foi a última coisa que consegui dizer, antes de começar a ouvir outra voz.

-Lo?_    

-Hum?_

-Lo, vamos acorda? É natal!_     Nego e suspiro.

  Não gosto do natal, era o único feriado que meus pais mais amavam e é muito ruim não ter eles aqui comigo. Parece que fica um buraco aberto aqui dentro e dói tanto, porque eles tinham que ir? Porque?

-Não quero._     Sinto a sua mão em meu ombro, me sacudindo.

-Anda logo!_     Nego de novo e me viro para o outro lado, estava tão bom ficar deitada com a Loira

-Não._ 

-Ah, mas você vai acordar!_

  Não sejam amigos de Camila Cabello, porque quando vocês não quiserem acordar, ela vai te jogar da cama como acabará de fazer comigo.

-Porra, Camila!_      Reclamo massageando minha munda e tentando abrir o olho devido a claridade.

-Você não acordava, tinha que fazer alguma coisa!_    Vou abrindo os olhos aos pouco, pra me acostumar com a claridade.

-Vou contar pra Mani o'que você fez!_    Ela me ajudou a levantar, ao mesmo tempo que ria de minha situação.

-Pode contar!_    Ela deu de ombros.

-Contar o'que?_     Mani entrou no quarto com uma bandeja, cheia de coisa gostosa pra comer.

-Nada amor._     Agora ela para rir, mas eu não vou deixar barato, não mesmo.

-Mentira, ela me acordou me jogando pra fora da cama e agora a minha bunda ta doendo!_    Dedurei Camila, que na hora olhou assustada pra esposa e tentou negar.

-Vamos ter uma conversa bem seria mais tarde, Dona Camila._     Sorri convencida mostrando a língua pra Camila e quase comemorei quando Mani me entregou a bandeja.

-Como entraram aqui?_   Questiono comendo um pedaço do bacon.

-Esqueceu que a gente tem a chave reserva? Dedo duro!_   Mostro de novo a língua para a Camila, depois de sua resposta.    -Mani olha ela mostrando a língua pra mim!_

-Lauren! Para!_   Aponta seria pra mim.   -As duas, sem gracinhas ou as duas vão apanhar em pleno natal!_    Eu só vou obedecer porque a Mani tem uma mãozinha pesada!

-Tá bom, amor._

-Tá bom, Mani._

  A Mani vive dando broncas em Camila e em mim, porque nós duas acabamos fazendo alguma arte, mas ela só partia para as palmadas quando a gente extrapolava, detalhe, Camila tem 25 e eu tenho 22, mas é um mero detalhe. Depois ela vinha querer nos abraçar por ter batido em nós duas e é claro que a gente aceitava numa boa. Mas ela só é a "mãezona" assim, porque Mani cresceu em um orfanato, sempre sendo a mais velha, e lá era ela quem ajudava as senhoras cuidarem de toda aquela criançada. Então mesmo aprontando, a gente não ligava ou ficava com raiva dela, pelas broncas ou pelas palmadas.

  Ofereci alguma coisa da bandeja pra Camila, que logicamente não negou a oferta e pegou. Mas o'que me intrigou mesmo foi ver a Mani focar em meu quadro e caminhar até ele, olhando bem para a mulher sem nome, dos meus sonhos.

-Oque foi, Mani?_

-Essa mulher, ele não me é estranha! Eu acho que eu já vi ela em algum lugar ou posso ter visto alguém parecido._    Arregalei os olhos e entreguei a bandeja pra Camila e fui até ela.

-Tem certeza?_     Ela negou.

-Não, eu não sei se vi ela mesmo ou alguém parecida e isso deve estar confundindo a minha mente._    Assenti e dei de ombros.

  Depois eu penso nisso, agora, como estou acordada obrigatoriamente, vou curtir as minhas meninas.

-Ah, deixa isso pra lá! O'Que vocês vão fazer hoje? E não precisam vir aqui sempre que tiver um dia importante. Não vou e nem penso mais em fazer coisa errada!_   Falo indo pegar uma roupa para tomar banho.

-Por mais que confiamos em você, nunca vamos esquecer do que aconteceu. A gente preferia invadir a sua casa do que deixar você sozinha com os seus pensamentos malucos._     Camila deu de ombros. -Mas agora a gente só faz por costume mesmo e é legal ver a sua cara de bunda assustada quando a gente entra aparecendo do nada._ Revirei os olhos e entrei no banheiro.

  Um dia essas duas vão ter que me trancar em um hospício, porque eu vou ter enlouquecido com elas!

  Depois de um bom banho e ja trocada com uma roupa bem quentinha, segui pra sala encontrando Normani e Camila mexendo em uma caixa bem conhecida por mim.

-Ah não, vocês não vão enfeitar a minha casa com esse monte de baboseira, né?_    Reclamo fazendo bico e cruzando os braços.

  Camila me ignorou completamente, mas Normani, sendo a pessoa maravilhosa que é, levantou do sofá e veio andando até mim.

-Laur, enfeitar a casa para o natal não é baboseira._     Diz calma e apoiando as mãos em meus ombros.

-Mas pra que eu vou querer se nem tenho família pra comemorar? Meus pais que gostavam de fazer isso, Mama passava o dia todo enfeitando e o papa corria ao mercado para fazer a ceia._    Nossa como sinto falta deles. -Eu mal sei cozinhar e não faço ideia de onde vai essas drogas de enfeites. Então, pra que eu vou querer?_ Normani me abraçou forte.

-Você diz que não tem família, mas e Camila e eu? Não somos?_    Questiona baixinho em meu ouvido e antes que eu pudesse dizer algo, ela voltou a falar.   -Nós estamos aqui com você, Camila vai por os enfeites e eu farei a ceia, você pode me ajudar ou ajudar Camila. Então não diga que não tem uma, porque você tem sim e vai curtir o natal com a sua família!_    Dessa vez, eu que apertei Mani e meus braços, agradecendo silenciosamente por nunca me deixarem.

-Eu amo vocês._    Digo baixinho em seu ouvido.

  Ela me soltou sorrindo e ajeitou os meus cabelos, que vira e mexe, estão na minha cara.

-Nós também te amamos e muito, Laur._   Sorri com o beijinho doce que ela depositou em minha testa.

-Ei, vocês duas? Parem de viadagem e vamos arrumar logo, porque não quero terminar o natal pondo enfeitinhos. E, vá arrumar uma mulher pra você ficar agarrando e larga a minha!_    Reclama Camila e eu automaticamente me afastei da mani e fui jogar uma almofada em Camila.

  Nisso, deu início em uma pequena guerra de almofadas e uma Mani, no final, correndo atrás das duas.

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-Desy 👑

Como Almas GêmeasOnde histórias criam vida. Descubra agora