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Beomgyu

—  Eu gosto de homem, mulher  e etcetera e não de demônio sua desgraçada!

— Me solta!

Antes que eu pudesse fazer mais qualquer outra coisa, entrei em choque, e fui arrastado pelo meu pai, vi minha mãe furiosa de relance, fui jogado dentro de um carro, provavelmente dos meus pai. Senti uma dor forte an cabeça de repente e apaguei.

Estou no quarto que eu ficava, ainda tem livros, uma decoração meio da infantil, coisas minhas por todo lado e tudo empoeirado e sujo.

Vou em direção da porta, tento abrir mas está trancada, as janelas também e estou no escuro. Meu celular não está comigo, mas meu anel está no meu dedo, isso me deixou menos dessesperado.

Onde posso esconder para que não vejam e desconfiem sobre ele?

Acabei colocando num bolso da minha blusa, foi o que consegui pensar.

Hueningkai

Depois de ver aquela cena horrível, eu e Taehyun começamos a chorar vendo ele sendo levado pelo pais. Ela já havia nós contado sobre o quão os pais dele já fizeram mal a ele, e o quão manipulados eles são pela aquela garota.

O que fazer agora? Como o trazer de volta?

Taehyun liga para sua mãe desesperadamente e eu ligo para minha tia e Soobin.

Isso é um pesadelo.

Eu consegui gravar uma boa parte do ocorrido pois estava com a câmera do celular em mãos, eu apenas ia tirar fotos das razões da minha vida e isso me acontece.

Nos acalmamos e minha tia veio nos buscar para nos levar até a casa do Tae para podermos pensar direito no que fazer. Que sentimento horrível.

Taehyun se agarra a minha cintura no carro de minha tia enquanto tentamos parar de chorar, afinal não sabíamos o que poderiam fazer com Beomgyu.

— Vocês tem vídeo comprovando né? Podemos levar para a polícia. Alguém sabe o endereço da casa dos pais dele? – o pai de Taehyun pergunta.

— Eu sei porque já fui lá meio que escondido uma vez – meu namorado responde.

— O jeito vai ser levar a polícia lá e acabar logo com isso, já passou dos limites isso é praticamente sequestro e juntando com as outras coisas é abuso de menores – minha dia se pronuncia.

— Eu tenho uma amiga advogada e o marido dela é policial, isso vai facilitar um pouco, vamos logo na polícia.

Depois dessa conversa fomos até a polícia, mesmo abalados, mas isso tem que acabar.

Ficamos sentados esperando os adultos resolverem as coisas enquanto Soobin e Yeonjun cuidavam de nós como se fossemos seus filhos, foi fofo.

Beomgyu

Já faz algumas horas que estou aqui, parece não haver ninguém e estou com fome meu estômago está doendo e ainda sinto dores de cabeça.

Eles me trouxeram para casa para verem eu morrer lentamente?

Isso me lembra as vezes que me trancaram qui por motivos eu beijei um menino.

Resolvi procurar algo para fugir dali, achei um estilete e nada mais. Eu vou morrer aqui dentro.

— Se você está perto da janela, sai agora por favor! – ouço uma voz familiar, parecia de Ryujin.

Ryujin?

Me afasto e ouço um barulho e pedaços de vidro voando para todos os lados. Era a minha prima que tinha tacado um tijolo na janela que inclusive estava cheia de cadeados.

— Primo! – ela entra pela janela quebrada em minha direção enquanto estava jogado perto da parede para me dar um abraço.

— Beomgyu, vai ficar tudo bem você vai sair daqui eu vou te ajudar.

— Como você chegou aqui?

— Eu estava vindo aqui a pedido dos meus pais, então vi seus pais te tirando do carro desmaiado e estranhei tudo isso, me escondi atrás de um carro e continuei observado, como conheço eles sabia que iriam fazer algo com você de novo, eles saíram pois fiz eles caíram num trote sobre banco porque tenho meus contatos e eles foram até outra cidade com medo do que fosse ser mas é tudo mentira. Então vim sorrateiramente até aqui, peguei um tijolo e esse coisa de cortar madeira para sairmos e procurarmos seu celular que vi eles colocando dentro de uma caixa de documentos que fica na cozinha e também pegar algo para você comer e sairmos daqui logo. Meus pais não estão em casa e não podem ajudar mas depois depois eles vão entender.

— Você está maluca? Vão pegar você também fuga antes que seja tarde – digo preocupado.

— Você é o primo que mais amo no universo eu não vou te deixar aqui. E vou usar coisas que aprendi em animes e séries, confia que vai dar certo.

Ela me tira do chão, procuramos uma tomada, ela liga a coisa de cortar madeira e começa a cortar um quadrado na porta já que haviam cadeados impossíveis de abrir sem chave, e então passamos pelo corte e fomos pelo corredor até a cozinha.

Consigo pegar meu celular e como umas bolachas que achei por ali pois estava morrendo de fome.

Voltamos pelo caminho percorrido e saímos pela janela e eu corto o braço sem querer nos vidros.

Ryujin volta com cuidado e pega um pano e amarra no meu braço.

— A partir de agora a gente tem que correr, e arrumar um jeito de chegar na casa de algum conhecido seu – ela diz

— Você sabe onde o Taehyun mora, certo? Vamos para lá.

Começamos a correr por outras ruas cortando caminho para evitar que por algum motivo nos vissem, eu estou fraco e tinto mas continuo correndo.

Sinto minha visão ficar turva enquanto luzes vermelhas e azuis piscam e eu vou caindo lentamente no chão como se estivesse em camera lenta.

Os polícias foram a caminho da casa para o resgate juntamente com os os outros de anteriormente mas avistaram Beomgyu antes enquanto o mesmo já estava desmaiando.

Ryujin contou o ocorrido, levaram Beomgyu para seu apartamento onde morava com Yeonjun para cuidarem dele depois que ele saiu do medico por ter desmaiado de cansaço e fome.

Seus pais foram presos e perderam a guarda do mesmo, agora os pais de sua prima se tornaram os novos responsáveis por ele.  E a garota surtada foi internada numa clínica psiquiátrica.

— Eu guardei ele, sei que é importante – Ryujin entrega o anel a Hueningkai e Taehyun.

— Obrigado por guardar – eles respondem.

— Eu vou voltar para casa com os meus pais eu preciso descansar e colocar os pensamentos no lugar, falem para o Beomgyu se cuidar – ela sai deixando os três e Bartolomeu no quarto.

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Acho que o próximo capítulo vai ser o final, se eu continuar provavelmente vai ficar repetitivo e entediante.

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