CAPÍTULO 13

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       Acordei com algo pesado sobre minha cintura

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       Acordei com algo pesado sobre minha cintura.

       Continuei de olhos fechados por mais alguns segundos, tentando ordenar meus pensamentos em algo racional. As memórias da noite passada começaram a vir à tona, e foi assim que virei com tudo para trás, acordando Peter que dormia tranquilamente como se nada tivesse acontecido.

       — Aí! — reclamou — Dá para ser menos agressiva? Estou com dor de cabeça.

       O encarei incrédula.

       — Essa é a sua única preocupação nesse momento? — questionei não acreditando no que estava vendo.

       Peter esfregou a mão nos olhos e sorriu ainda sonolento.

       — Acho que sim.

       Aquela era uma cena e tanto.

       Ver Peter deitado na minha cama, com o cabelo amassado e a cara de sono, como se fizesse isso sempre, mexeu comigo mais do que deveria.

       — Eu te odeio, sabia? — falei o fazendo me olhar confuso — Isso — apontei para mim e depois na direção dele — Não deveria estar acontecendo. Como está levando tudo numa boa? E ainda por cima até recém acordado você consegue ser bonito. Sério, qual o seu problema? Ninguém é assim.

       Esperei uma resposta dele ao meu pequeno surto, mas recebi um sorriso convencido.

       — Me acha bonito? — perguntou tirando proveito da situação.

       — Eu não estou brincando, Peter — o repreendi — Você não devia ter dormido aqui.

       Peter levantou o tronco, ficando sentado assim como eu. Ele levou uma mão aos meus cabelos e colocou uma mecha atrás de minha orelha.

       — Só para constar, que eu te acho linda não importa como esteja.

       Revirei os olhos sentindo meu rosto esquentar.

       — Ah, cala a boca — retruquei e levantei da cama — Você fez todo um drama ontem por causa da Darla, e agora vem dar em cima de mim.

       — Eu... não tive a intenção.

       — Do que? De dar em cima de mim? Porque o drama eu sei que teve.

       Se ele achava que eu ia esquecer o que aconteceu na última noite, estava muito enganado. Peter deixou bem claro que não superara Darla, a bebedeira foi só um dos vários indícios. Então para que insistir em mim?

       — Para com isso — reclamou também se levantando.

       — Parar com o que? Só estou sendo realista. Eu não sou seu estepe. Posso ter te ajudado a provocar ela ontem, foi até divertido na hora, mas eu me dou valor demais para continuar com isso.

Flecha de Cravos que Propagam o Fogo (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora