Capítulo 17: Feet Vini parte 2

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 - O que está achando da história até agora? - Vini me perguntou

- Estou achando bem interessante, intrigante... aparentemente, você era afim do Valdir, não é?? Ou será que ainda é? - Perguntei achando curioso a forma que falou do irmão do Jorge.

- Admito que eu estava caído por ele sim... ele foi meu crush, mas ocorreram coisas que me fizeram desistir e não tenho mais crush nele não. - Ele respondeu um pouco sério.

- Entendi... bem, então, por favor, continue seu ponto de vista.

Depois do nosso primeiro encontro a gente meio que virou ficante fixo, mas, nada sério e não poderíamos ficar com outros caras, só com garotas. Saíamos vez ou outra e nos víamos com frequência em minha casa, raramente íamos na casa dele.

Preciso te contar como foi nossa primeira vez, foi foda demais, ocorreu na minha casa, num sábado, meus pais resolveram ir até a casa de meus avós maternos, eu disse que não estava afim e que tinha que estudar para um teste que iria acontecer na segunda.

- Vinícius, tem certeza que não ir com a gente? Oh, filho sua avó está com tanta saudades suas... - Minha mãe falou tentando apelar pro meu coração mole.

- Tenho sim, mãe, eu realmente preciso estudar – Não era 100% mentira, eu realmente iria ter teste e iria ser de física.

- Tudo bem então, mas, na próxima você vai com a gente. - Ela assentiu dessa vez.

- Certo, irei sim.

Eles saíram e eu corri pra pegar o celular e perguntar ao Valdir se ele queria vir aqui em casa.

- E ai Val, tá afim de vir aqui em casa?? Meus pais saíram.

Ele respondeu logo em seguida.

- Essa é a frase mágica, tô indo ai.

- Vem de tênis. - Tive que pedir isso

- Vou sim e vou andando também.

Os bairros eram realmente próximos, ele não iria andar demais, mas seria uma andada boa para produzir um cheirinho bom. Eu estava nervoso, ele já tinha vindo aqui, obviamente, mas só ficávamos nos beijos e nos cheiros, dessa vez eu queria transar com ele, eu não era virgem, já tinha transado com garotas, mas, com um homem seria a primeira vez.

Não tinha dito a ele sobre minha vontade, não sabia como ele iria reagir, meu nervoso não me deixava pensar direito. Fui até meu quarto e peguei a meia que tinha usado um dia antes na escola e calcei, fiquei andando com ela pela casa, tava com um cheirinho agradável.

Depois de uns 20 minutos ele chegou no portão de casa e tocou o interfone, meu coração quase saltou pra fora da boca.

- E ai, até que foi rápido – Eu cheguei falando

- Eu disse, você falou a frase mágica, sem pais em casa hehe

- Idiota – sorri enquanto abria o portão, entramos e fui pegar um copo d'água pra ele que se acomodava no sofá.

- Seus pais vão demorar muito? - Ele perguntou do sofá

- Vão, foram visitar meus avós, só devem aparecer aqui no finalzinho da tarde – respondi entregando a água a ele.

Ele bebeu numa única golada.

- Assim que é bom, dá para aproveitar bem o dia - Ele respondeu colocando o copo sob a mesinha ao lado do sofá. - Agora, será que eu vou ter que pedir pra você tirar meu tênis? - Ele falou colocando os pés em cima da mesinha de centro, meu coração acelerou e eu sorri, me abaixei, tirei o tênis do pé direito dele, nossa, o chulé estava muito bom, coloquei o tênis no meu rosto e cheirei com vontade enquanto apertava o pé dele ainda com a meia.

O Importante é ser vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora