De Repente...VOCÊS! - Romance gay

Capítulo 7 ♡

Bruno França

Não vou mentir em dizer que não estava ancioso para a mensagem de Fernando, e quando ela chegou, quase que meu coração saia pela boca, estava em casa tranquilo, sem nada para fazer, apenas assistindo Netflix em meu sofá confortável, naquele semana não teria nenhuma peça, e começariamos um novo ensaio daqui a duas semanas. Então eu estava todo largado.

Vi o exato segundo que sua mensagem chegou, mas achei melhor ligar para ele no dia seguinte, estava realmente precisando ouvir sua voz.

E escutar Ana me chamando foi um bônus maravilhoso. Não vejo a hora de vê-los novamente.

Mas de repente um pensamento faz meu coração palpitar.

Imaginar nos três, como uma família feliz.

Puta merda. Isso não vai dar certo.

Ao chegar em sua casa, ver ele mais avontade, falando e me explicando tudo me deixou quase babando, porque ele era tão sexy? Mesmo não fazendo nada demais. Estavamos falando de coisas de crianças, e eu só pensava em me aproveitar daquele corpo cheio de curvas em cima de sua cama, e ela estaba toda desrrumada, e pelo moivo errado. Vi ali que ele não precisaria de muito para me deixar excitado.

E Ana falando caralho? Meu Deus, mesmo sendo uma palavra horrível para um bebê dizer, eu achei ela incrivelmente fofa. Eu já amo muito aquela menina, ela é tão doce e esperta, acho que seria louco se eu já não à amasse. Fofo também foi ver Fernando corando. Ele ficou ainda mais bonito, se isso é possível. Mas apenas deixei um beijo nos cabelos de Ana, e um aleruo de mãos em Fernando. O que devo dizer, só serviu para mim ficar ainda mais curioso com a textura de todo seu corpo.

Ah santa foda, como quero aquele homem. Será que estou...? Não, isso não seria possível. Mal nos conhecemos. Melhor esquecer essa idéia idiota.

O dia hoje foi longo, mas não ruim, ver eles me deixa de bom humor. E assim que eu acordo. Esperando ancioso para voltar lá, para ver meu pequeno antes dele sair.

E olha a notícia maravilhosa....ele vai está de terno. Não posso mesmo perder isso. Imagina a gostosura que aquele homem vai ficar? E isso faz a merda do meu sangue ferver...e de um jeito ruim, porque já posso imaginar os olhares que el vai receber. E lá se foi meu bom humor.

Merda. E se ele ficar com alguém?

Antes que eu possa impedir soco minha mesa.

Minha meu dia não podia ser pior, a desgraçada da mesa é de vidro. Agora estou cercado por cacos de vidro, e as juntas dos meus dedos estão sangrando.

Falo tudo quanto é norme ruim. Eu não estou bem. Nunca na minha vida senti isso. Nunca senti essa raiva e esse...ciúme me devorar, ainda mais por só pensar.

Eu preciso de tratamento.

Respiro fundo, e vejo meu celular apitando feito um louco, e como já estou com raiva, xingo ele também. Essa porra de música chata dos infernos me alertando de que tenho que me arrumar para ir a casa de Fernando.

Vou para o banheiro, saindo da cozinha com muito cuidado para não pisar nos cacos de vidro. Lavo a mão e vejo alguns arranhões. Apenas tomo um banho, visto uma roupa leve, pois vou ter que brincar com Ana, não vou de calça jeans.

Minutos depois estou vestido e perfumado, sigo para o endereço de Fernando, que já decorei, e sou péssimo nisso, pois até mesmo passos de dança eu esqueço, não leva nem dois dias. Esse homem está se impregnando em mim. E não se posso fazer algo para impedir.

Toco a capanhia depois de estacionar o carro numa vaga perto, e ele abre a porta, lindo feito um pôr do sol, que deixam todos de queixo caído com tamanha beleza, e só os idiotas que não param para ver tamanha beleza e raridade. E eu não sou um idiota. E descobri que amo ver o pôr do sol. Que coisa mais idiota de se pensar.