De Repente...VOCÊS! - Romance gay

Capítulo 22 ♡

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Lágrimas rolam no seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Lágrimas rolam pelo seu rosto
E eu

-Fix you - Coldplay

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Bruno França

Acordo mais uma vez sobre o peito de Feh, na última semana passei mais tempo aqui do que em meu apartamento, Juliano viajou do nada, fiquei preocupado com ele logico, lhe mandei mensagem e ele disse que apenas queria espairecer, ficamos sem nosso principal coreografo, então todos tivemos uma semana de "férias", vamos dizer assim, Marta aproveitou e foi viajar também para uma cidade vizinha, mas ontem à noite já recebi uma mensagem de Juliano, dizendo que tinha voltado no dia anterior e que daqui 3 dias os ensaios voltariam ao normal.

Essa semana aproveitamos bastante, na maioria do tempo só eu e Ana, já que Fernando ia trabalhar, eu e minha pequena fazíamos a festa em casa. E em um desses dias Ana acabou me chamando de papai novamente, assim como Feh disse que ela tinha feito quando eu não estava presente, foi a coisa mais emocionante que eu tinha escutado em toda a minha vida, ali confirmei que Ana era minha filha, minha pequena menina, e nada no mundo mudaria isso, eu a tinha aceitado assim, meu coração a aceitou e a pequena espertinha fez o mesmo comigo, me aceitou como seu outro pai, eu a amo tanto, tanto quando amo Fernando, eles são minha base agora, minha família.

Como temos pouco tempo para que eu volte a trabalhar, vamos sair hoje nos três em família, talvez ir ao parque para que Ana brinque um pouco livre.

-Amor, já está na hora, acordaaa. - Mexo um pouco em seu corpo, mas ainda continuo em seu peito. Ele se mexe um pouco e me aperta.

-Ok, Ok. - Ele fala com sua voz um pouco rouca, mas não se mexe.

-Fernando. Acorda, temos que sair, hoje é seu dia de folga, logo eu volto a trabalhar, Feh. - Nada, ele voltou a dormi de novo, meu Deus, se tivéssemos em um apocalipse de animais zumbis como no filme amor e monstros, com toda certeza ele seria o primeiro a morrer, fora que ele nunca sairia do bunker dele para ir me encontrar, tenho certeza disso. - FERNANDO. - Grito e ele abre os olhos devagar, nem susto ele tomou, que namorado mais em graça eu fui arrumar.

-Que foi Bruno, eu só quero dormi.

-Você disse que nós íamos sair hoje, lembra?

-Não lembro disso. - Ele me solta e me dar as costas, se enrolando todo no cobertor. - ESSE HOMEM.

-Você prometeu. - Me levanto na cama e me jogo em cima dele. - Vamos lá, vamos, vamos, vamos... - Fico em cima dele me mexendo inteiro e o sacudindo. De repente apenas sinto o colchão em minhas costas.

-Porra, eu só queria dormi.

-Olha a boca atrevida, e se sua filha estivesse aqui?

-Mas ela não está. - Fala e me dar um beijo, para logo depois cheirar meu pescoço e se deitar ali. - Anda Fernando.

-Certo.

Trocamos mais alguns beijos até que finalmente ele vai ao banheiro e toma um banho, enquanto eu vou até o quarto da Ana, chegando lá minha pequena já está com olhinhos abertos deitadinha no berço.