Capitulo 4- o desconhecido

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No outro dia ...

- AAIIIIII!! -grito, pondo a mão em minha cabeça que estava latejando.

E minha mãe que estava não sei aonde, já veio gritando também.
-O QUE FOI MENINA ? TA GRITANDO POR QUÊ??

-Estou com dor de cabeça. E você também tá gritando, MÃE! -a respondo um pouco irônica.

-não vou nem te responder nada.- ela sai virando as costas para mim. E pareceu não estar feliz com a minha resposta.

Eu não falei por mal, só .. saiu ! Fazer o que?!

Eu estava com muita dor de cabeça! Então logo procuro um remédio para aliviá-la , mas não acho. Pego então minhas chaves de casa e o meu celular, para ir à farmácia. Abro o portão e então saio.

-nossa que sol é esse ?! -digo colocando uma de minhas mãos acima dos meus olhos. Pois a luz do sol era forte. Muito forte! E eu mal conseguia enxergar com tanta claridade em meu rosto.
Fui andando em direção à farmácia que não era muito Longe. Conforme fui andando, aquela luz do sol foi amenizando.

"Graças a Deus" - pensei eu.

Depois de alguns minutinhos, cheguei na farmácia. E fui logo à procura do remédio que eu precisava para enxaqueca.

-ACHEI! - com o tal medicamento na mão, dei um grito que fez com que todos olhassem para mim.

- Que vergonha! - digo um pouco envergonhada com a situação, abaixando minha cabeça, quando escuto uma voz que eu não conhecia, mas queria ouvi-la pro resto de minha vida.

-tá precisando de ajuda? -diz uma voz masculina meio rouca, mas grossa ao mesmo tempo.

Levantando minha cabeça, olho para o dono daquela voz dos sonhos,e respondo:
- eu já encontrei o que procurava. Mas obrigada. -digo estendendo o meu braço direito, e abrindo a mão para que ele pudesse ver o remédio.

-hum, Dorflex!! Entendi. - diz ele assentindo.

E eu sem saber o que falar só respondo com um sorriso no canto da boca e uma leve risada.

-bom, obrigada. - eu digo a ele virando as costas para ir até o caixa pagar pelo remédio.

Depois que pago o remédio vou para minha casa. E no caminho fico pensando em quem seria aquele menino que falou comigo.

_Ele parecia ser um pouco mais velho. Tipo uns 2 ou 3 anos mais velhos. Ele é bonito. Alto, moreno, tem algumas tatuagens, olhos castanhos, forte... parece que faz academia! A voz também é maravilhosa. Não vejo a hora de voltar naquela farmácia. Se bem que, ele não estava uniformizado. Mas também eu nunca tinha visto ele por lá. De repente foi o primeiro dia dele só que ainda não tinha o uniforme. Ou ele só foi falar comigo pra tirar aquele clima de todo mundo olhando pra mim. De repente foi por dó né! Vai saber ..
ai, mas aquela voz .... _

Uma jovem cristã Onde histórias criam vida. Descubra agora