Capítulo 11- Realeza e Plebeus.- 1/2

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Christynne.

A caminhada até o Palácio foi mais cansativa do que quando saimos mais cedo em direção ao chalé. Talvez tenha sido por conta do sol que havia ficado mais exposto à aquela altural das horas juntamente com a caminhada, já que não haviamos pego um trasposte para nos auxiliar.

Ao adrentar o meu suposto quarto, notei sobre a minha cama, uma roupas que notavelmente não era minha mas logo descobrir ser um traje especil para montar à cavalo. Junto à ele, estava um pequeno bilhete em papal de pergaminho com fios dourados ao redor, escrito: "Espero a princesa no final da tarde, e não aceito não como resposta. " Era, provavelmente, a letra do príncipe Edgar.

Retirei a roupa de cima da cama e guardei em umas das gavetas do grande closet que havia no quarto, decidida e ignorar completamente o seu convite. Tomei um banho refrescante, me vesti e me deitei para descansar, o que não funcionou pois só pensava em minha avó, e o quanto que ela poderia está precisando de mim. Resolvi acreditar no Ariel. Que ele me ajudaria a ter notícias dela.


Por volta das duas da tarde, decidi ir até a cozinha comer algo, já que eu havia negado me sentar a mesa para almoçar com a família real alegando uma enorme indisposição - pra minha sorte, isso seria algo que a Minerva faria, então a duquesa não se opôs a minha preferência, mesmo sabendo que eu estava a inventar tudo.

Fechei a porta e fui calmamente em direção ao meu destino final, quando escutei alguns cochichos abafados que vinham de um dos quartos. Parei pra escutar quando ouvi citar o nome da Minerva.

"- ... Trate de dizer ao detetive Alonsow que ele a encontre imediatamente, não estou o pagando uma fortuna por suposições e sim por certeza! E você, trate de colocar aquela plebeia no seu devido lugar. Quem ela pensa que é para exigir algo de mim!?"

Dizia uma voz que logo tive certeza de ser a da Duquesa Virgínia.

"- Mas minha senhora,..."

Esta por sua vez, seria a voz de Ariel.

"- Sem "mas"! Se ele não a encontrar estaremos por um fio. A sua escolhida acabará com o futuro de Atlanta."

Disse a duquesa interrompendo Ariel , e antes que eu pudesse escutar mais alguma coisa, senti um toque sobre meu obro.

- Já não lhe disseram que é feio escultar conversas alheia atrás da porta?- Era o Príncipe Edgar outra vez e eu pudera imaginar que ele estava a me seguir.

O olhei chocada e assustada ao mesmo tempo. Tempo suficiente para que a porta do quarto se abrisse e eu pudesse notar a duquesa e o Ariel a nos fitar curiosos.

- O que fazem aqui? - Perguntou ela tentando demonstrar calma, mas pelo conteúdo da converda que eu ouvira ela discutir com Ariel , a Duquesa temia que o príncipe Edgar pudesse ter ouvido tudo.

- Estava a acompanhar a Minerva até a cozinha. Suponho que ela não tenha almoçado ainda. - Diz o príncipe me surpreendendo.- Queria me certificar de que ela estará bem disposta para a nossa cavalgada no final da tarde.

" - Estava sendo bondoso demais para ser verdade." Pensei.

A Duquesa, por sua vez, não me dirigiu um olhar contente, muito pelo contrário, ela demosntrava desespero até na sua respiração, e o supiro do Ariel confirmou isso. Com toda a certeza ela acreditava que eu não sabia montar e iria estragar tudo.

- Creio que ela não está bem totalmente, Príncipe.- Ela se aproxima de mim e passa uma de suas mãos em meu cabelo.

- Concordo perfeitamente.- Diz Ariel.

Olho nos olhos dos dois que intimam para que eu compactue com a atuação , no entanto eu nego com a cabeça, pondo definitivamente uma faca no meu pescoço.

- Muito pelo contrário, eu estou ótima, e adoraria ter uma companhia para cavalgar.- Sorrio descaradamente mas com um toque de ameaça.

A Duquesa dizia ao Ariel para que ele "me colocasse no meu devido lugar" que eu não era ninguém para exigir nada dela e suponho que ela estava falando sobre a minha avó. Ela não queria se preocupar em me dar notícias dela e isso não poderia continuar dessa forma. A deixar descontente e ameaçada -por mais irônico que isso possa ser -é a melhor forma para ela ceder e começar a repensar sobre as minhas exigências.

- Antes do sol se pôr, eu estarei pronta.- Digo e vou em direção à cozinha, deixando todos ainda à frente do quarto.
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Já era quase cinco e meia quando eu terminei de me arrumar. Coloque a roupa e uma bota marrom de cano baixo e fiz uma única trança embutida simples no cabelo.
Sem muitas cerimônias, antes que eu saísse do quarto, a Duquesa entrou furiosa - como eu imaginava que estaria.- e deferiu , de surpresa, um tapa no meu rosto.

Ainda com a mão sobre o local, dirigi o meu olha para ela que ainda me olhava furiosa.

- O que você pensa que está fazendo, plebéia? - Gritou, e logo em seguida Ariel tomou minha frente e pediu para que ela parasse pois poderiam escutar a discussão.

As lagrimas teimavam em querer sair mais a raiva as impediram.

- Por conta da sua insolência a sua avó sofrerá as consequências. - Cuspias as palavras ameaçadoras contra mim.

Empurrei Ariel e avancei em sua direção. Ela recuou surpresa e caiu sobre a minha cama.

- Como ousa!- A calei com uma tapa estralado no rosto.

Havia perdido totalmente o modo de suas ameaças e da sua pessoa, agora ela quem me escutaria.

- Você nunca mais ouse tocar em mim!- Disse apontando o dedo em seu rosto. Ela me olhava em choque.- Eu preciso tanto de você quanto você precisa de mim. Agora não é sobre realeza e plebeus, é sobre quem precisa de quem aqui e você pode não perder mais que eu, porque a minha avó vale mais que o lixo de pessoa que você é, mas acha que pode perder. Então escute bem o que eu vou dizer: Eu não sou idiota como pensam que eu sou. Eu irei para essa cavalgada estupida e amanhã quando eu acordar irei visitar a minha avó. Caso o contraído, eu acabarei com esta farsa e veja bem, se você não fizer o que eu estou dizendo, eu não terei mais nada a perder. - Digo por fim e Ariel me puxa para que eu saia de cima dela.

Pego meu capacete e saio do quarto deixando ainda a Duquesa jogado sobre a minha cama e um Ariel completamente assustado com a minha atitude.

Era uma vez, Minerva.Onde histórias criam vida. Descubra agora