2- Excitação

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Nanda

O sol brilhava forte pelas persianas da janela de meu quarto, o incomodo em meus olhos ainda fechados era grande, já que eu havia acabado de acordar. E eu já soube que o dia lá fora estava agradável.

Ao abrir meus olhos, tive a visão da janela, essa que eu havia esquecido de fechar as tais persianas, o que explica a claridade. Ao que meus olhos se acostumaram com a explosão de luz, eu me levantei e segui até o banheiro, tirando minha roupa e ligando o chuveiro logo em seguida; um banho matinal é sempre bom para me ajudar a despertar.

Depois do banho, eu terminei minhas higienies e voltei para o quarto, seguindo até meu guarda-roupa. No entanto, ao olhar para o relógio, eu percebi que estava quase atrasada, e chegar na escola fora de hora não é uma boa ideia, sendo que eu obviamente pararia na diretoria, e a diretora não é muito flor que se cheire.

Com base nisso, eu corri até meu guarda-roupa e peguei minhas roupas, colocando-as apressadamente, torcendo para que dê tempo de eu chegar no horário. Depois, eu apenas dei uma penteada em meus cabelos antes de enfim pegar minha bolsa e sair do quarto, correndo até a cozinha para pegar alguma fruta que dê para comer no caminho.

— Atrasada, Nanda? — meu padrasto perguntou, acompanhando meus passos.

— Sim, mas já estou indo — lhe respondi.

— Eu te dou uma carona — ele ofereceu, já se levantando.

— Não precisa, obrigada — disse, deixando um beijo na testa de Laura, minha irmã, antes de sair.

Como deve ter dado para perceber, eu não tenho uma boa relação com meu padrasto, e isso se baseia no fato de eu ter certeza que ele não gosta realmente de minha mãe. Não que ele não demonstre que sente algo, mas ele é muito mais novo, e isso é meio estranho. Minha mãe tem quarenta e cinco anos, e mesmo com toda a idade, ainda está muito bem cuidada, e com toda certeza não aparenta ter tudo isso. Enquanto isso, Deric tem vinte e nove, e devo comentar que ele é bem bonito, até. E, sim, a diferença de idade é enorme, (mas não que eu realmente me importe com a idade, eu me importo apenas por ser ele, já que não consigo confiar nele).

Então, ao sair para fora de casa, eu caminho rapidamente até o ponto de ônibus, esse que já estava chegando, a propósito. Dessa forma, não demorou até que eu entrasse no transporte público e seguisse até minha escola, que não fica longe — se eu não estivesse atrasada obviamente teria ido andando.

Chegando no colégio, agradeço mentalmente pelos portões ainda estarem abertos. Então, no exato momento em que passo pelos portões e caminho até a porta enorme de vidro, o sinal toca, escandaloso igual só ele sabe ser. Eu estava caminhando tranquilamente até onde costumo me encontrar com Tyler, meu melhor amigo, que a propósito é gay, e isso faz dele a melhor pessoa que conheço.

Porém, ao que eu caminhava, percebi que na hora da correria fiz uma péssima escolha de calcinha. Eu conseguia reconhecer bem qual era, e ela sempre me leva para enrascadas. Vou explicar o que exatamente está acontecendo: a calcinha na qual e escolhi no dia de hoje é de renda, porém, essa em especial tem a costura bem ao meio, o que consequentemente faz com que a costura fique posicionada sobre meu clitóris, e comparando ao probleminha que tenho com me excitar extremamente fácil, eu estou totalmente fodida, e nem é do jeito bom. O pior? Nem tem como eu tirar a tal calcinha, seria horrível ficar sem no meio de um colégio.

Ao que cheguei no pátio, encontrei Tyler sentado perto da fonte, me esperando como sempre fazia, mas dessa vez ele estava visivelmente impaciente.

Ninfomaníaca [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora