Capítulo 07

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13 de Dezembro de 2016

Às vezes só preciso de manter a calma, focar-nos em outro assunto que não aquele que é prioritário e continuar a acreditar que o amanhã será melhor que hoje

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Às vezes só preciso de manter a calma, focar-nos em outro assunto que não aquele que é prioritário e continuar a acreditar que o amanhã será melhor que hoje. E foi isso que eu fiz nos últimos dias depois daquela conversa com os meus amigos.

E aconteceu. Bem, o depois de amanhã tornou-se melhor que o hoje.

Trinta e três meses depois e recebi um carta direcionada a mim com uma caligrafia gorda e trapalhona. Acho que quase saltei de alegria quando vi aquele simples envelope no correio dele. Diferentes emoções explodiram dentro do meu peito quando rasguei o invólucro e tirei a pequena folha de papel. Os meus olhos castanhos leram e releram as simples palavras.

Volto no dia 13 de Dezembro, o avião aterra à onze da manhã.

Louis xx

Faltavam dois dias o ter de novo nos meus braços. Dois dias! A minha consciência gritava.

A primeira coisa que fiz foi telefonar a Delilah, ela ficou tão feliz quanto eu e prometera ir comigo até ao aeroporto para o receber.

Eu voltei a ter um sorriso verdadeiro no rosto. Pela primeira vez, não precisava de forçar a minha felicidade. Para mim, o mundo era povoado de borboletas e unicórnios e o arco-íris estava pintado no céu constantemente. O mundo era um lugar mais feliz pelo simples facto de eu estar feliz.

"Sinto que vais rebentar a qualquer momento e deitar confetis." Ela disse-me no dia a seguir a ter recebido a carta. Eu apenas acenei com a cabeça, o seu sorriso cresceu cada vez mais. Ele vai voltar.

"Nem consigo relaxar, só quero que o amanhã chegue rápido para o poder abraçar." Confessei olhando para o meu colo.

Não há palavras suficiente que descrevam o alívio que é saber que ele vai voltar e que ele está vivo. Eu sentia a adrenalina a correr nas veias e não dormi quase nada nas noites seguintes. Inclusive pus um lembrete no telemóvel para garantir que não me enganava no dia.

Quando dia treze chegou, eu estava praticamente aos saltos no átrio do aeroporto à espera que anunciasse a chegada do avião. Delilah estava confortavelmente sentada numa das cadeiras com uma revista no colo e, de vez em quando, mirava-me pelo canto do olho como se eu fosse uma criança que iria desatar a correr. Não a culpava, provavelmente parecia uma.

Estava irrequieta, estava constantemente a arranjar a saia do meu vestido e a passá-las pelo meu curto cabelo loiro. O nervosismo era evidente, as minhas palmas das minhas mãos estavam húmidas e a tremer. O meu coração batia descompassadamente no meu peito e andava de um lado para o outro. A adrenalina que me acompanhou nos últimos dias desde que recebi a carta não me deixava em paz. Acho que só vou descansar quando o tiver de novo nos meus braços, quando tiver a verdadeira confirmação que ele está vivo.

Truly Madly Deeply ● Louis Tomlinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora