Capítulo 03

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Finais de Março, inícios de Abril de 2014 (as datas começam a ficar difíceis de lembrar)

Há algo de especial no Louis, algo que me faz querer saber todos os seus segredos e os seus medos, quero saber os seus sonhos e o que ele planeia fazer no futuro

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Há algo de especial no Louis, algo que me faz querer saber todos os seus segredos e os seus medos, quero saber os seus sonhos e o que ele planeia fazer no futuro. Há algo no Louis que me deixa com o estômago cheio de borboletas.

Depois do nosso encontro no corredor das casas de banho, tornou-se mais difícil esquecê-lo. Ainda bastante corada, fiz o meu caminho de volta para a minha mesa e a nossa troca de olhares continuou pelo reflexo do vidro. Em qualquer outra altura, o seu atrevimento deixar-me-ia desconfortável mas depois da nossa constrangedora apresentação no corredor nada me surpreendia.

Todavia, a minha tarde passou de 'boa' a 'muito boa' e depois a má quando Brian saiu disparado da nossa mesa com a desculpa que tinha trabalho para adiantar para o Prof. Joseph. Sentia a culpa a roer-me por dentro. Eu sou uma pessoa distraída e nunca me ocorreu que Brian estivesse interessado em mim dessa forma —além de não ter percebido que ele me convidou para um encontro, ele deve ter visto a troca de olhares entre mim e Louis. Deus vai-me castigar por isto.

Carter e Sam continuaram a provocar-me o resto da tarde para saber a razão para a qual eu continuava corada e para quem é que eu tanto sorria visto que não havia ninguém à minha frente. Felizmente para os meus amigos, sou fraca sob pressão e acabei por falar o que fez com que os três olhassem diretamente para a mesa onde Louis estava com os amigos.

Eles são tão desavergonhados.

No dia seguinte encontrei-o sozinho ao balcão e tomei a coragem de me sentar ao seu lado. Ele é tão alegre. A conversa fluía sozinha sem grande esforço para procurar novos temas, era como se fossemos amigos há anos. Carter e Sam apareceram pouco depois seguidos por Delilah e os três fizeram questão que ele se sentasse na nossa mesa para o conhecerem melhor. Em menos de uma hora, Louis já se tinha integrado no grupo.

E se não fosse por eles, eu nunca teria o número dele porque a minha coragem só dá para um momento embaraçante de cada vez.

Até nos irmos embora, houve sempre aquela troca de olhares inocentes e tímidos sorrisos. De todas as vezes que os seus olhos azuis capturavam os meus, as minhas faces aqueciam e o sorriso dele crescia como se estivesse orgulhoso do estado de nervosismo em que me punha. Mas admito que o seu sorriso matreiro era o que mais me atraía nele.

Os dias seguintes pareciam ter sido tirados de um filme, tipo o Juntos ao Luar ou Um Amor para Recordar.

Ele aparecia esporadicamente na academia para irmos almoçar, ele convidava-me para ir passear e estávamos sempre em contacto por mensagens no telemóvel. Durante as mais diversas conversas, confessamos os nossos medos e os nossos sonhos, os nossos objetivos, as nossas opiniões. Pela primeira vez, sentia que alguém prestava atenção ao que dizia e tomava interesse em todas as palavras que saiam da minha boca. Ele respeitava a minha forma de pensar ao contrário de muita gente.

Truly Madly Deeply ● Louis Tomlinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora