Capítulo 15

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10 de Maio de 2017

A manhã seguinte foi um misto de felicidade, confusão e uma terrível dor de cabeça

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A manhã seguinte foi um misto de felicidade, confusão e uma terrível dor de cabeça. Primeiro, não faço ideia de como vim aqui parar e, segundo, não devia ter abusado no champagne.

Tomo consciência do local onde estou; um quarto de hotel. Eu não me lembro de como vim aqui parar, penso para mim e foi com esse pensamento que prometi a mim mesma que nunca mais iria beber.

Mas se acordei ao lado de Louis então não preciso de ter medo de nada.

Afastei os lençóis e vesti a primeira coisa que vi que foi a camisa dele que estava perdida no chão. Assim que me levantei, caí na cama fazendo as molas ranger ligeiramente com o peso. Tinha as pernas fracas e o sentia o corpo dorido, principalmente lá em baixo. Ontem à noite comprovou-se que ele está bem recuperado —e com energia para queimar.

A noite de ontem não deve ter sido muito silenciosa mas, afinal com o Louis, quando é que uma noite consegue ser silenciosa. Tenho quase a certeza que Cardiff inteiro me deve ter ouvido. Seria pior se tivesse em casa dos meus pais.

"Kenzie?" A sua voz estava rouca, como sempre é de manhã, e nunca falha em pôr a minha pele arrepiada. Ele levantou-se e suportou o seu peso no cotovelo.

"Dormiste bem?" Perguntei olhando para ele por cima do ombro enquanto abotoava a sua camisa.

"Considerando que adormecemos às três da manhã?" Ele ponderou com um sorriso maroto e bocejou a seguir. "Dormi como uma pedra." O seu sorriso carinhoso cresceu um pouco quando se inclinou e beijou-me o ombro coberto pela camisa.

Não estando totalmente satisfeita, virei-me para ele e colei os nossos lábios. Como sempre, os seus lábios estavam macios mas Louis tornou-se ganancioso e desceu-os pelo meu maxilar passando pelo meu pescoço e parando na minha clavícula. Ele mordia e chupava, eu gemia levemente.

"Louis, o que é que estás a f— fazer?" Falei com a respiração acelerada.

"Nada." Murmurou inocentemente contra a minha pele.

Os seus dedos começaram a desabotoar a camisa, lentamente, e é um pouco tortuoso. Por cada botão desapertado os seus lábios descem cada vez mais, o meu coração bate como um louco dentro do meu peito e sinto o rosto quente —bastante quente.

Uma batida na porta no quarto interrompeu-nos. Louis resmunga e pragueja baixinho. Eu sorrio e afastei-o voltando a abotoar a camisa. Com um último beijo nos seus lábios, encaminhei-me para a porta enquanto ele foi para a casa de banho.

Aquele homem parece um coelho.

Assim que abri a porta, dei de caras com o meu pai. A sua expressão era séria.

"Hmm, pensei que tu e a Mãe tinham ido para casa." Falei confusa mas ela apenas me olha de forma muito séria o que me faz arquear o sobrolho. "Está tudo bem, Pai?" Perguntei.

Truly Madly Deeply ● Louis Tomlinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora