Capítulo 26

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Julho (Agosto?) de 2019 (definitivamente, era verão)

Porque é que o tempo passar a voar quando estamos felizes? Porque é que não pode passar mais lentamente e deixar-nos viver o momento com calma, aproveitar ao máximo e sem a pressa de fazer tudo antes que o dia acabe

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Porque é que o tempo passar a voar quando estamos felizes? Porque é que não pode passar mais lentamente e deixar-nos viver o momento com calma, aproveitar ao máximo e sem a pressa de fazer tudo antes que o dia acabe.

É injusto.

Seis semanas pareciam muito tempo mas passaram a correr. Seis semanas não chegam para ocupar um ano em que ele esteve longe. Ainda há muitos beijos para trocar e carícias para dar, ainda há muitas conversas a ter e sorrisos para partilhar.

Ainda há muito para fazer entre nós.

No entanto, conseguimos adiantar algumas coisas para o nosso casamento. Chegamos a um acordo na data, o que é bom tendo em conta o quanto discutimos por causa disso. Ele queria que o casamento fosse no verão mas eu defendi que o casamento fosse em Março porque nos conhecemos em Março. Ele achava que não fazia sentido porque ia estar frio e eu dizia o mesmo já que ele ia estar de fato e gravata em pleno verão. Apesar do tempo de Londres não se comparar às Caraíbas, verão é verão e é quente.

Louis deixou Inglaterra nas nuvens depois de Ben ter gritado o mais alto que conseguiu 'papá' em pleno aeroporto. E isso foi o suficiente para me fazer chorar como uma fonte. Nem o nosso próprio filho queria que o pai se fosse embora. Ele não compreendia nada do que se estava a passar mas sabia que era algo triste.

Sempre que o vejo ir embora, metade de mim vai com ele e desta vez parece que também levou metade de Ben. O nosso filho não parou de choramingar durante a viagem de carro até casa.

Durante as suas seis semanas cá, Louis criou um laço muito forte com Bentley. E nada me deixou mais feliz que os ver a interagir como se Louis nunca tivesse ido embora. Mas agora que ele voltou em missão, ele vai perder muito da vida de Ben.

Bentley começou a falar novas palavras, mais ou menos, um mês depois de Louis ir embora. A sua palavra preferida sempre será 'não' mas já começou a tentar dizer o próprio nome e passava horas a dizer 'papá'. Só depois de várias tentativas da minha parte é que finalmente disse 'mamã'.

Louis tentou falar mais vezes comigo pelo Skype para poder ver Bentley, ele queria vê-lo e ouvi-lo constantemente, mesmo que o menino não conseguisse falar tão bem nem fizesse sentido nenhum nas palavras que dizia.

Bentley aprendeu a andar sem ajuda com Carter. O meu amigo viera visitar-me numa tarde de domingo enquanto eu corrigia os últimos trabalhos da escola antes de lançar as notas finais e não descansou enquanto não pusesse o meu filho a andar sozinho, sem segurar a mão e sem a ajuda do andarilho.

Dizer que Louis ficou devastado por não estar presente seria um eufemismo. Ele tinha as lágrimas nos olhos quando me ligou naquele dia depois de ter visto o vídeo que lhe enviara. E como já era de esperar, acabamos por discutir.

Truly Madly Deeply ● Louis Tomlinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora