Capítulo 31

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18 de Agosto de 2021

"Bentley William! Larga o pé do teu irmão!" Ralhei ao meu filho de três anos que estava a arrastar o irmão pelo pé como se fosse um pedaço de pano

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"Bentley William! Larga o pé do teu irmão!" Ralhei ao meu filho de três anos que estava a arrastar o irmão pelo pé como se fosse um pedaço de pano. "Eu mandei largar, já!" Assevero.

"Mas mamã," Ben resmunga enquanto Chris começa a gargalhar do seu lugar deitado no chão.

Eu aproximo-me dos meus filhos e pego no mais novo ao colo, limpando-lhe a poeira da camisola e das calças. Tenho de dar uma limpeza a este apartamento, penso para mim.

"Não voltes a fazer isso, Ben." Asseverei colocando Chris no parque para que não andasse a correr atrás do irmão.

Com 18 meses, Chris anda melhor que Bentley naquela idade mas o irmão mais velho é muito mais alto e por isso o menino fica à sua mercê. São dois diabinhos que me deixam sempre atarefada.

"Porquê?" Bentley pergunta.

"Porque não é assim que se brinca, Bentley." Ralho dirigindo-me para a cozinha.

Os passos pequeninos de Ben soam atrás de mim. Com três anos, já sabe regatear o suficiente para ficar de castigo. Perdi as vezes que a educadora da creche me disse que ele ficou de castigo por ter sido mal-educado ou atrevido com as professoras. Tal pai, tal filho.

"Mamã—"

"Ben, podias tê-lo magoado. Não voltes a fazer isso." E o menino de três anos amua, tentando cruzar os braços para dar mais ênfase ao seu descontentamento. Em vez de continuar chateada, peguei-o nos meus braços e espalhei beijos pela sua cara. Era tão adorável.

"Para, mamã." Ele ria-se tentando afastar-me.

Pousei-o no chão e ele correu para a sala onde estavam a dar os desenhos animados. O tempo voa quando estou com eles, parece que foi ontem que o Ben nasceu e estava numa incubadora a lutar pela vida e hoje é um menino alegre de três anos com uma saúde de ferro.

Tenho aquilo que sempre quis —uma família. Só falta o Louis, o meu subconsciente diz levemente e uma onde de saudade espalha-se pelo meu corpo seguida de uma onda de mal-estar.

Esteve sempre à espreita e hoje de manhã acordei sentindo-me desconfortável na própria pele, é uma sensação horrível, e é aquele pressentimento que tenho quando algo vai acontecer. Só espero que seja algo de bom.

Um bater na porta fez o meu coração saltar uma batida. Calma, Kenzie. Esta sensação está a deixar-me demasiado nervosa. Algo vai acontecer, eu sei que sim, continuo a pensar.

Limpando as mãos no pano de cozinha, saio da divisão e caminho até à porta. Bentley já tinha a mãozinha a maçaneta, como se pedisse silenciosamente para abrir, eu ri-me e acenei com a cabeça. Delilah estava do outro lado com um sorriso de orelha a orelha, ela pega em Ben ao colo e o meu filho solta gargalhadas pequeninas.

Truly Madly Deeply ● Louis Tomlinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora