apologizes

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//estou empolgada então pode ser que eu termine essa história rápido... ou não. comentem o que vcs estão achando e tal, me ajuda muito hehehe 

música de hoje: "Human - Rag'n'Bone Man" 


 Jane, Kurt e Patterson seguiram para o prédio do FBI enquanto discutiam sobre alguma banda de rock no caminho, o trânsito do centro da cidade estava um verdadeiro caos. O casal percebeu que no fundo, alguma coisa incomodava muito a cientista. No outro veículo, Reade estava incomodado com o silêncio eterno que Tasha fazia.

- Eu achei que depois daquilo você gostaria de conversar... - o homem começou, se referindo à cena que ele havia presenciado de longe entre Patterson e Zapata, depois de um longo suspiro a morena resolveu falar.

- Eu só queria protegê-la, mas ela entendeu tudo errado. - cruzou os braços.

- Ela entendeu errado ou você expressou errado? - ele insinuou enquanto olhou rapidamente para a amiga e voltou sua atenção ao volante.

- Fico impressionada em como você me conhece bem. - sorriu tímida - Ela acha que eu penso que ela não é capaz de se defender sozinha... - a morena olhou para baixo lentamente.

- Todos nós sabemos como a Patterson é insegura e como as palavras, por mais que não pareça, machucam muito. - começou enquanto a latina concordava com a cabeça - Você sabe que ela já salvou nossas vidas um milhão de vezes, ela sabe se virar.

- Eu sei que usei as palavras erradas, mas quando eu tô perto dela eu não penso direito! - colocou as mãos na cabeça - E agora ela tá super chateada porque acha que eu duvidei dela mas, só de pensar que eu poderia perdê-la... Dói, sabe? - ela olha para o amigo.

- Acho que vai ser difícil deixar você perto dela no trabalho. - ele brinca tentando quebrar o clima pesado - Zapata, por que você não confessa logo?

- O quê?

- Que você gosta da Patterson. - e a morena arregala os olhos - Vai negar? Todo mundo vê como vocês se olham. Acho que você não confessou para si mesma os sentimentos, né?

- A Patterson não leva ninguém a sério depois do Borden e você sabe disso, ela se fechou totalmente.

- Você devia tentar. Porque eu tenho certeza que você não seria capaz de fazer mal nenhum à ela, e vice-versa. - aconselha.

- O problema é que eu já fiz a merda. - disse cabisbaixa.

- Não tem nada que uma conversa não resolva.

Após essa fala, Reade estacionou o carro e os dois saíram. Antes de entrarem no elevador para o SIOC, o amigo virou para Tasha e sussurrou: "não deixa ela escapar por bobeira, tá?". Aquela conversa fez a latina pensar bastante e deu um pouco de coragem para falar com Patterson mais tarde. Quando a mulher entrou no laboratório para se juntar à equipe, seus olhos procuraram a cientista quase que naturalmente e ela não podia negar que era uma visão maravilhosa. Foram esses sentimentos que fizeram Tasha entender o que estava se passando dentro de seu coração, mesmo que ao longo de todo o dia a loira a tenha ignorado com sucesso e ficado claramente incomodada com sua presença, a morena estava convicta de que poderia consertar as coisas.

Patterson passou o dia com cara de brava, investigando sobre Carl, o homem que a tinha ameaçado pela manhã, enquanto escutava Kurt e Reade fazendo o interrogatório sua mente divagou para a expressão triste de Zapata quando ela foi grossa com a amiga em campo. De fato, a loira sabia que tinha sido muito dura, todos os últimos acontecimentos a tinham deixado com uma barreira muito grande em relação à qualquer sentimento, ela se fechava até para amizades. Talvez ela tivesse descontado o estresse em quem ela menos deveria e tornado uma bobagem em uma tempestade em copo d'água.

what are you afraid of?Onde histórias criam vida. Descubra agora